Por cada euro de vendas, a Mercadona contribuiu com 9 euros para a economia portuguesa. É o que diz um estudo realizado pelo Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais da Universidade do Minho e o Ivie (Instituto Valenciano de Investigaciones Económicas) e que a empresa espanhola apresenta na altura em que assinala quatro anos em Portugal.
O relatório indica também que, por cada posto de trabalho criado na Mercadona, são criados 5,3 empregos no país. Em termos de impacto fiscal, cada euro efetivamente suportado pela Mercadona traduz-se em 14,5 euros de receita fiscal para os diferentes níveis das administrações públicas portuguesas.
A abertura de supermercados em cidades de média dimensão, à escala portuguesa, foi uma das apostas da cadeia espanhola e está a ter frutos, nomeadamente evitando a transferência de rendimentos e de emprego para outras cidades próximas e trazendo consumidores de outros concelhos.
Em volume de negócio, o impacto económico acumulado da atividade entre 2019 e 2022 foi de 1.296,8 milhões de euros em termos de rendimentos, período em que foram gerados 726,5 milhões de euros em impostos para a economia portuguesa e criados 55.655 postos de trabalho diretos, indiretos e induzidos.
Contabilizando apenas 2022, a atividade da Mercadona gerou 480,9 milhões de euros de receitas, 18.600 postos de trabalho e 263,2 milhões de euros de receitas públicas. O volume de vendas gerado pela Mercadona no tecido produtivo português em 2022 está estimado em 1.477 milhões de euros.
Em junho de 2016, a Mercadona anunciou a vinda para Portugal e criou a empresa portuguesa Irmãdona Supermercados para operar no país. A partir desse momento, começou a contratar os primeiros colaboradores portugueses. A dia 2 de julho de 2019, em Canidelo, Vila Nova de Gaia, abriu o primeiro supermercado Mercadona em Portugal, o ponto de partida do primeiro projeto de internacionalização da empresa.
Atualmente, conta com 41 supermercados em 10 distritos, número que prevê elevar para 49 até ao final de 2023. A cadeia opera ainda um bloco logístico na Póvoa de Varzim e tem outro em construção em Almeirim. Para implementar o seu modelo de coinovação, lançou 3 Centros de Coinovação em Portugal: um em Matosinhos, que começou a funcionar em 2017, um em Lisboa e outro em Vila do Conde, ambos criados em 2021.
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