Migrantes tomaram conta das campanhas. Mas quem toma conta deles?
Este ano, Portugal não é o único país que vai a votos. E com mais ou menos intensidade, mais ou menos sensibilidade, mais ou menos seriedade, os fluxos migratórios têm feito parte da campanha de muitos candidatos. Ainda hoje o Presidente dos EUA, Joe Biden, acusou o seu rival republicano, Donald Trump, de instrumentalizar a imigração, em prejuízo do país, ao impedir a aprovação no Congresso de um acordo bipartidário sobre a questão. “Donald Trump prefere explorar esta questão em vez de resolvê-la”, acusou o líder democrata num discurso na Casa Branca.
Trump não é o único a fazê-lo. Até porque o medo normalmente é um angariador de votos muito poderoso. O medo é um combustível tão poderoso, tanto que faz que migrantes entrem em barcos para chegar à Europa. A Organização Mundial para as Migrações (OIM), anunciou hoje, que registou no primeiro mês de 2024 a morte de oito pessoas e o desaparecimento de 73 durante travessias da rota migratória das costas da Líbia para a Europa. No mesmo dia em que o navio humanitário Geo Barents, da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), resgatou 134 pessoas a bordo de uma barcaça de madeira lotada no Mediterrâneo Central, após ser alertado sobre o perigo em que se encontrava o barco.
Estes migrantes ficam agora em terra de ninguém, com medo dos sítios de onde fugiram. E com pessoas com medo deles nos sítios para onde querem ir.
E se a crise migratória nos EUA se infiltrou na campanha eleitoral e Donald Trump quer aproveitá-la para derrotar o incumbente democrata Joe Biden, radicalizando a posição dos republicanos contra uma solução bipartidária. Em Portugal, se não se não se olhar para os factos e a realidade é possível que fenómenos radicais, como a manifestação deste fim-de-semana, comecem a ocupar um lugar maior na sociedade.
E já algumas organizações representativas dos emigrantes brasileiros residentes, em Portugal, anunciaram que vão questionar o Governo do Presidente Lula da Silva sobre o "crescimento de casos de discriminação e violência" contra a comunidade brasileira.
Qualquer sentimento anti-imigração, não deixa de ser estranho num país onde cerca de 60.000 habitantes emigraram em 2022, os mesmos que no ano anterior, com o Reino Unido a perder importância devido ao Brexit e a Suíça a voltar a ser o principal país de destino dos portugueses, segundo um relatório.
*Com Lusa
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