Os 20 anos sobre os ataques terroristas contra os EUA, em 11 de setembro de 2001, foram lembrados por líderes de diversos países, que salientam a importância da defesa da liberdade e do combate ao ódio.
O capitão do Departamento de Bombeiros de Nova Iorque (FDNY, na sigla em inglês) Michael Kozo disse em entrevista à agência Lusa que os atentados de 11 de setembro, há 20 anos, reforçaram a vontade dos cidadãos de combater chamas e acidentes.
A organização terrorista responsável pelos ataques de 11 de setembro, a Al-Qaeda, está hoje mais descentralizada e mais próxima das comunidades locais, procurando reinventar-se perante a emergência do Estado Islâmico, concluem especialistas.
O ponto de ataque do atentado terrorista de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque, chamado “Ground Zero”, representa agora o valor da liberdade e a tristeza pela perda de 2.753 vidas nesta cidade.
Uma geração de norte-americanos muçulmanos cresceu sob a sombra dos atentados de 11 de setembro de 2001, e muitos têm enfrentado hostilidade e dúvidas sobre o seu patriotismo, mas também encontraram formas de combater o preconceito.
Num parque na Pensilvânia ergue-se uma torre de 93 pés (28,3 metros) que tem a particularidade de se “fazer ouvir”: é a Torre das Vozes, com um sistema de sinos que ressoam com o vento.
Os atentados de 11 de setembro de 2001 tiveram como principais protagonistas as 2.977 vítimas mortais dos 19 terroristas, mas também deram a conhecer ao mundo personalidades como Rudolph Giuliani ou Condoleeza Rice.
Em 2001, Samantha Lee era uma menina de cinco anos que via pela janela da escola, em Queens, Nova Iorque, a fumaça do outro lado da cidade, onde os dois maiores prédios tinham caído num ataque terrorista.
A realidade ultrapassou a ficção a 11 de Setembro de 2001, com os atentados mais improváveis de sempre, e nos 20 anos seguintes a ficção tentou superar essa realidade, partindo dela para refletir sobre o que mudou no mundo.
Os Estados Unidos foram alvo de um ataque coordenado e cuidadosamente planeado pela organização ‘jihadista’ Al-Qaeda há 20 anos, que atingiu símbolos do poder económico e militar do país, e matou quase 3.000 pessoas.
No pior atentado terrorista de sempre, com quase 3.000 mortos, a Al-Qaeda atacou o coração da principal potência mundial há 20 anos, e “empurrou” os Estados Unidos para a sua guerra convencional mais longa, no Afeganistão.
No dia 11 de setembro de 2001, os EUA e o mundo assistiram em direto pelas televisões à destruição das Torres Gémeas do World Trade Center em Nova Iorque, num ataque que também atingiu o Pentágono, perto de Washington. Passaram 20 anos e as imagens destes momentos — e dos dias que se seguiram — cont
A reconstrução do World Trade Center em Nova Iorque, ainda em andamento 20 anos depois do atentado terrorista de 11 de Setembro, não significou para os residentes ou trabalhadores uma reconciliação com o passado.
Como homenagem às vítimas dos ataques de 11 de Setembro de 2001, 2.977 bandeiras estão a ser colocadas no campus de uma universidade na Califórnia, EUA.
Um ataque da dimensão e impacto daquele que ensombrou 11 de setembro de 2001 é hoje muito menos provável, por causa de melhores mecanismos de vigilância dos estados e do desmantelamento de grupos terroristas, concluem analistas.
Uma viga que pertenceu às Torres Gémeas, destruídas no ataque do 11 de Setembro de 2001, em Nova Iorque, permanece há 20 anos numa quinta particular em Alverca, à espera de poder ser exposta num lugar público.
Passadas duas horas sobre o início do incontrolável pesadelo daquele dia de infâmia, 11 de setembro de 2001, para além da dor pela certeza da morte de tantas mulheres e homens, a angústia também era a de saber o que viria a seguir.