Um projeto de lei de iniciativa de cidadãos, com 20.669 assinaturas, contra o Acordo Ortográfico (AO), começa esta quarta-feira a ser discutido no parlamento, mais de um ano depois de ter sido entregue.
O novo diretor-executivo do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), Incanha Intumbo, ressalvou a importância do Acordo Ortográfico Comum de 1990, ainda por adotar por alguns países lusófonos, e defendeu a uniformização do português escrito.
Angola continua "reticente" quanto à ratificação do acordo ortográfico da Língua Portuguesa, defendendo a necessidade de encontrar "mais pontos conciliatórios", face às preocupações de ordem linguística e didática da nova versão.
O Pleno da Secção do Contencioso Administrativo do Supremo Tribunal Administrativo (STA) vai analisar um recurso contra a decisão que considerou a jurisdição administrativa incompetente para apreciar a aplicação obrigatória do Acordo Ortográfico de 1990 aos alunos das escolas públicas.
A Academia de Ciências de Lisboa (ACL) considera que o “texto legal do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 (AO90) é, por vezes, ambíguo, omisso e lacunar”, segundo o documento aprovado em plenário na quinta-feira e hoje divulgado.
Palavras como “pára”, “péla” e “pélo” podem voltar a escrever-se se for aceite a proposta da coordenadora do novo dicionário da Academia das Ciências de Lisboa (ACL), que quer evitar “ambiguidades” e “confusão”.