A elevada concentração de algas verificada em várias praias do Algarve "é uma situação normal e recorrente" e não afeta a qualidade da água balnear, disse hoje à Lusa fonte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
A apanha de algas com fins comerciais está autorizada a partir desta quarta-feira e até 15 de novembro, anunciou hoje a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).
A autarquia de Ponta Delgada, nos Açores, recolheu 150 toneladas de algas nas praias das Milícias e do Pópulo, com o objetivo de "mitigar a concentração" da espécie nas praias do concelho, foi hoje anunciado.
A apanha de algas na ilha Graciosa, nos Açores, foi retomada há menos de uma década e é considerada uma atividade rentável e com potencial, mas há cada vez menos profissionais dedicados ao setor.
Investigadores do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve (UAlg) apelaram hoje para que sejam reportados os avistamentos de acumulações de algas que aparecem no mar e nas praias da costa portuguesa.
As grandes acumulações de algas nos areais e zonas de rebentação em algumas praias do Algarve constituem um fenómeno “natural” e cíclico que não afeta a qualidade da água balnear, esclareceu hoje a Agência Portuguesa do Ambiente.
A Universidade do Algarve (UAlg) lançou uma plataforma digital para recolher dados sobre as algas encontradas nas praias algarvias e perceber quais as espécies invasoras que levam a grandes acumulações nos areais, disse um dos investigadores envolvidos no projeto.
Algas, larvas, proteína derivada de fungos, spirulina ou clorela são alguns dos "alimentos do futuro" que devem ser cultivados em grande escala para combater globalmente a desnutrição, recomenda um estudo da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
Os resultados das análises às microalgas que na segunda-feira levaram as autoridades a interditarem a banhos vários praias algarvias deverão ser conhecidas hoje durante a tarde, estimou a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Investigadores europeus estão a estudar algas marinhas invasoras na costa entre Peniche e a Galiza e a desenvolver novos produtos para a indústria farmacêutica, cosmética e alimentar criados a partir dessas algas.
A paradisíaca Riviera Maya do México sofre este ano uma invasão de sargaço, macroalgas que tingem de castanho as águas turquesa. O governo tentará deter o fenómeno a partir desta semana com uma barreira no mar.
A Sonae MC, em parceria com dois centros de investigação do Porto, está a liderar um projeto que visa criar novos produtos alimentares e farmacêuticos, recorrendo a algas e a subprodutos da indústria pesqueira, como as conchas dos bivalves.
O secretário regional do Mar dos Açores revelou hoje que no ano passado foram recolhidas 450 toneladas de algas no arquipélago, o que gerou 450 mil euros, estando contabilizados cerca de 130 apanhadores, “muitos deles pescadores”.