A ministra da Saúde disse hoje que "deixou de haver doentes com cancro à espera de cirurgia acima do tempo medicamente responsável." Quanto às urgências, Ana Paula Martins disse que não pode continuar a haver 17 urgências fechadas num fim de semana, como neste último. "Isto não pode ser" — disse.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) "bateu o recorde de cirurgias" no primeiro semestre deste ano, com mais de 466 mil realizadas, de acordo com a Direção-Executiva (DE-SNS), que revela ainda um "ligeiro aumento" nas listas de espera.
Os Hospitais da Universidade de Coimbra realizam cerca de 200 cirurgias por dia útil, totalizando quase 27 mil intervenções cirúrgicas no primeiro semestre do ano, revelou hoje o presidente da Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra.
O Governo está a preparar medidas para responsabilizar as administrações dos hospitais pelas suas listas de espera cirúrgicas, anunciou hoje o coordenador do Plano de Emergência da Saúde que o executivo apresentou no fim de maio.
A ministra da Saúde disse hoje que a deputada socialista, Mariana Vieira da Silva, tem razão e que "todos temos os mesmo números" de doentes oncológicos à espera de cirurgia para além do Tempo Máximo de Resposta Garantido.
O cancelamento da atividade programada no Serviço Nacional de Saúde (SNS) devido à pandemia levou a um aumento de mais 45 dias do tempo médio de espera para cirurgia, indicou hoje a Entidade Reguladora da Saúde (ERS).
A Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES) alertou hoje para a necessidade de mobilização urgente dos dadores, considerando que os últimos dados oficiais apontam para "níveis preocupantes" das reservas de diversos grupos sanguíneos.
A ministra da Saúde realçou hoje que houve um aumento de 450 mil consultas e 40 mil cirurgias, a nível hospitalar, nos primeiros quatro meses do ano, números já próximos dos níveis de 2019, pré-pandemia.
Os hospitais privados efetuaram mais de 15 mil cirurgias a doentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 2020, ao abrigo do programa de redução de listas de espera, revelou hoje a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP).
Dada a situação pandémica, há médicos de outras especialidades que estão descontentes com o facto de alguns cirurgiões estarem em casa, em regime de teletrabalho. "Sobra sempre para uns, outros podem ficar em casa", queixam-se.
O Governo estendeu até final do próximo ano os incentivos pagos aos profissionais de saúde pela recuperação de consultas e cirurgias que ficaram por fazer por causa da pandemia, segundo uma portaria hoje publicada em Diário da República.
Em nove meses, os hospitais públicos fizeram menos 96 mil cirurgias programadas em comparação ao mesmo período do ano anterior. Mas de acordo com projeções do Ministério da Saúde, este número pode chegar a mais de 150 mil cirurgias canceladas.
O acesso aos cuidados de saúde sofreu uma queda acentuada devido aos constrangimentos causados pela pandemia. Ao nível das cirurgias, estima-se que cerca de 242 mil doentes estejam em lista de espera.
A dívida total aos privados das cirurgias feitas no âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) ultrapassa os 45 milhões de euros e há procedimentos por faturar desde 2018, segundo a Associação de Hospitalização Privada.
A retoma da atividade cirúrgica não urgente nos hospitais deve ter em consideração a gravidade clínica, o tempo de espera já decorrido e a possibilidade de a cirurgia ser realizada em ambulatório, segundo uma norma da Direção-Geral da Saúde.
A bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE) considerou hoje que a retoma das consultas e cirurgias programadas que foram suspensas devido à covid-19 "impõe que sejam acauteladas e reforçadas as medidas de proteção, de doentes e profissionais".
O número de cirurgias aumentou em 2018 e atingiu o valor mais alto de sempre, com quase 595.000 doentes operados no Serviço Nacional de Saúde (SNS), um crescimento que se deveu sobretudo ao recurso aos privados e setor social.
Cirurgias e consultas adiadas marcaram hoje a primeira manhã de greve dos médicos, que registou uma adesão a rondar os 80%, segundo o sindicato, que acusa a ministra da Saúde de já ter “atirado a toalha ao chão”.
As cirurgias que ultrapassaram o tempo de espera clinicamente aceitável duplicaram nos primeiros cinco meses de 2018 quando comparadas com o final de 2017, segundo dados hoje relevados pelo regulador.
O Governo vai tentar que os utentes que aguardam há mais de um ano por consulta ou cirurgia com prioridade normal nos hospitais sejam atendidos até final deste ano e, para isso, vai melhorar as indicações clínicas destes pedidos.
O Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) confirmou hoje à Lusa que sentiu necessidade de reprogramar algumas cirurgias não urgentes, de modo a "canalizar recursos" para os "doentes cirúrgicos urgentes".
A ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou hoje que no início da próxima semana espera ter um novo planeamento para dar resposta às cirurgias adiadas no primeiro e segundo período de greve dos enfermeiros.
A greve dos enfermeiros em blocos operatórios que decorre desde 31 de janeiro levou ao adiamento de 56% das 4.782 cirurgias previstas na primeira semana da paralisação, indica um balanço do Ministério da Saúde divulgado hoje.
O Serviço Nacional de Saúde fez em 2018 menos cerca de cinco mil cirurgias do que no ano anterior, segundo a ministra da Saúde, que indica que a redução foi de apenas 0,5% “num ano particularmente difícil”.