O Presidente da República considerou hoje que a Conferência dos Oceanos foi “um sinal de paz” com a natureza e entre as pessoas, numa altura em que o mundo continua a braços com a pandemia e a guerra.
A segunda Conferência dos Oceanos da ONU adotou hoje em Lisboa uma declaração política sobre defesa dos oceanos, no plenário de encerramento da reunião internacional, presidido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O terceiro dia da conferência será marcado por uma marcha pelo clima como ação paralela, a partilha de soluções para a poluição marinha e com o surf como "embaixador" da preservação dos mares.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) prometeu hoje ajudar a recuperar anualmente um bilião de dólares perdidos por mau aproveitamento e gestão do potencial dos oceanos.
A Conferência dos Oceanos da ONU de Lisboa entra hoje no segundo dia com sessões sobre economia sustentável e conservação dos ecossistemas marinhos, eventos paralelos sobre regulamentação do direito do mar e "turismo azul" e uma "promessa oceânica".
O primeiro-ministro assumiu hoje como meta nas energias renováveis oceânicas atingir dez gigawatts de capacidade até 2030 e duplicar o número de startups na economia azul, bem como o número de projetos apoiados por fundos públicos.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou hoje à cooperação global e defendeu que a pandemia de covid-19 e a guerra não podem ser desculpa para esquecer os desafios estruturais.
O Presidente do Quénia, Uhuru Kennyatta, apelou hoje à construção urgente de uma economia baseada nos oceanos, defendendo que, se forem mais bem geridos, poderão produzir seis vezes mais alimentos e 40 vezes mais energia renovável.
O líder da delegação russa na Conferência dos Oceanos em Lisboa alertou hoje que a suspensão da cooperação na área do clima ou proteção ambiental pode ter um "efeito catastrófico" para o planeta e a sua recuperação "exigir décadas".
Os portugueses vão ter de se habituar a viver com menos água, alerta o ministro do Ambiente, que deixa também um aviso a investidores: o Governo “não tem qualquer tipo de limitação na aplicação de restrições” de consumo.
Mais de 7.000 pessoas, entre elas representantes de 140 países, alguns ao mais alto nível, participam a partir de hoje em Lisboa na segunda Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, o maior evento de sempre dedicado ao tema.