O empresário José Berardo pediu o arquivamento do processo de retirada de comendas instaurado na sequência da sua ida ao parlamento em 10 de maio, de acordo com o requerimento de defesa a que a Lusa teve acesso.
A Associação Coleção Berardo (ACB) acusa os bancos e o Governo de aproveitarem "o ambiente gerado à volta" da ida de José Berardo ao parlamento para fazerem o arresto das obras patentes no Centro Cultural de Belém (CCB).
A Associação Coleção Berardo (ACB), fundada por José Berardo e detentora das obras de arte arrestadas judicialmente no Centro Cultural de Belém, defende que o acordo com a banca não a inclui, mas sim a outras entidades ligadas ao empresário.
O empresário José Berardo não foi até hoje notificado de nenhum dos arrestos noticiados nos últimos dias pelos órgãos de comunicação social, garantiu hoje à agência Lusa o seu assessor.
O relatório preliminar da comissão de inquérito à CGD, hoje conhecido, acusa o Banco de Portugal de, pela inação, pôr em causa a utilidade da supervisão e critica a gestão do banco público e o papel dos governos.
Joe Berardo manifestou-se hoje "incrédulo com a falta de memória" de Vítor Constâncio, depois do ex-governador do Banco de Portugal ter dito que só se reuniu uma vez com o empresário, disse à Lusa fonte da Fundação Berardo.
Uma cláusula do protocolo assinado entre o Estado e o colecionador José Berardo impede qualquer classificação da Coleção Berardo, com 862 obras de arte, expostas no museu, em Lisboa, se não for exercido o direito de opção de compra.
O ex-administrador do BCP Filipe Pinhal disse hoje que pediu a José Berardo para "deixar o BCP em paz" em 2007, desmentindo afirmações do empresário madeirense sobre o papel de Pinhal nas operações para compra de ações do banco.
O Museu Berardo vai receber 2,1 milhões de euros de orçamento proveniente do Ministério da Cultura para 2018, o mesmo valor deste ano, disse hoje à agência Lusa fonte do gabinete do ministro Luís Filipe Castro Mendes.