A equipa brasileira de futebol Chapecoense anunciou hoje que processou a seguradora BISA Seguros e Reaseguros, contratada pela companhia boliviana Lamia, e órgãos do governo boliviano, pelos danos causados pelo acidente aéreo que vitimou 71 pessoas.
O procurador Carlos Humberto Prola Júnior ilibou hoje a Chapecoense e descartou a responsabilidade de qualquer cidadão brasileiro no acidente aéreo de há um ano, que vitimou 71 pessoas, a maioria das quais membros de equipa de futebol.
O avião da empresa boliviana LaMia que se despenhou em novembro na Colômbia, e que transportava a equipa do Chapecoense, não tinha seguro, informou esta quinta-feira a seguradora Bisa, que anunciou ter criado um fundo para ajudar as vítimas.
O piloto do avião que se despenhou na Colômbia em 29 de novembro, vitimando 71 pessoas, não tinha horas suficientes de voo para comandar aviões comerciais, segundo o advogado do copiloto.
"Estou em estado de choque", escreveu esta sexta-feira a comissária de bordo que sobreviveu ao acidente aéreo na Colômbia que dizimou a equipa e delegação do Chapecoense, que viajava para disputar a final da Taça Sul-Americana.
A Bolívia suspendeu hoje a licença da companhia aérea boliviana Lamia, especializada em voos 'charters', cujo avião se despenhou na segunda-feira à noite na Colômbia, causando 71 mortos, anunciou o Governo.