O escritor Peter Handke regressa às suas raízes, no Sul da Áustria, para falar da Segunda Guerra Mundial, da anexação nazi, da condição humana, uma "Tempestade ainda" que o Teatro Aberto estreia na sexta-feira, em Lisboa.
Albânia, Kosovo, Turquia e Croácia anunciaram que vão boicotar hoje a cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Literatura ao escritor austríaco Peter Handke, criticado por ter apoiado o antigo presidente sérvio Slobodan Milosevic, acusado de crimes de guerra.
O escritor austríaco Peter Handke, prémio Nobel da Literatura em 2019, respondeu aos jornalistas que hoje o questionaram sobre as suas posições face à antiga Jugoslávia com críticas.
O Governo bósnio manifestou hoje "surpresa e descontentameto" pela atribuição do Nobel da Literatura 2019 a Peter Handke, devido ao seu apoio à política nacionalista da "Grande Sérvia" promovida pelo autoritário ex-Presidente sérvio Slobodan Milosevic.
A principal associação de vítimas do genocídio de 1995 na cidade bósnia de Srebrenica anunciou hoje que pedirá a retirada do Prémio Nobel de Literatura 2019 a Peter Handke, acusando-o de defender responsáveis por crimes de guerra.
O escritor austríaco Peter Handke, premiado hoje com o Nobel da Literatura 2019, afirmou ter ficado "surpreendido" com a atribuição da distinção, que considerou "muito corajosa, depois de todas as discussões" provocadas pela sua obra.
“O Ladrão de Frutas”, o mais recente romance de Peter Handke, distinguido hoje com o Prémio Nobel da Literatura 2019, “deverá sair em Portugal no próximo ano”, disse à Lusa o editor Francisco Vale, da Relógio d'Água.
Romancista, dramaturgo, poeta, realizador, o escritor austríaco Peter Handke, que venceu hoje o Nobel da Literatura 2019, chegou a definir-se como um prosador para quem "não escrever é muito importante".
Entrevista originalmente distribuída pela Agência Lusa no dia 11 de novembro de 2009 aquando da presença de Peter Handke em Lisboa, para a 3º. edição do Lisbon Estoril Film Festival.