As Nações Unidas pediram hoje o resgate de centenas de rohingyas retidos a bordo de dois navios avariados "à deriva no Mar de Andaman" ao largo das costas de Myanmar, Indonésia e Tailândia.
Pelo menos 348 pessoas da minoria muçulmana 'rohingya' morreram ou desapareceram a tentar atravessar as perigosas rotas do mar de Andamão e da baía de Bengala em 2022, divulgou hoje o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).
Cerca de 65.000 pessoas foram obrigadas, desde janeiro, a sair das suas zonas de residência na sequência dos combates que assolam duas províncias em Myanmar, indica hoje um relatório especial da ONU sobre a antiga Birmânia.
Cerca de 600.000 rohingyas que permanecem em Myanmar (antiga Birmânia) vivem sob a ameaça de "genocídio", alertaram hoje os investigadores das Nações Unidas (ONU), pedindo que os responsáveis sejam levados ao Tribunal Penal Internacional (TPI).
Acusados de violarem segredos de Estado por terem investigado um massacre de muçulmanos rohingyas por parte do Exército do Myanmar, os dois jornalistas birmaneses da Reuters perderam hoje a ação de recurso contra a sua condenação a sete anos de prisão.
O Bangladesh e Myanmar (antiga Birmânia) acordaram hoje que se iniciará em novembro o regresso dos refugiados rohingyas, menos de uma semana após um investigador da ONU ter afirmado que continua o genocídio contra a minoria muçulmana.
Milhares de refugiados rohingyas manifestaram-se hoje nos campos de refugiados do distrito de Cox's Bazar, Bangladesh, para exigir "justiça", um ano depois da fuga em massa devido à violência das forças de segurança de Myanmar (antiga Birmânia).
Birmânia e Bangladesh acordaram, nesta terça-feira, um prazo de dois anos para solucionar o retorno dos mais de 650 mil rohingyas que abandonaram o território birmanês desde o final de agosto, a fim de fugir da repressão do exército.
A ONU elevou esta quinta-feira para 655.000 o número de rohingyas que fugiram da Birmânia (atualmente Myanmar) em direção ao Bangladesh desde o início do atual êxodo em massa dos membros desta minoria muçulmana, em agosto passado.
Pelo menos nove mil rohingyas morreram no Estado de Rakhine, na Birmânia (Myanmar), entre 25 de agosto e 24 de setembro, segundo investigações dos Médicos Sem Fronteiras em acampamentos de refugiados no Bangladesh, divulgou hoje a organização.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU anunciou hoje que agendou para 05 de dezembro uma "sessão extraordinária" dedicada à situação da etnia rohingya no estado birmanês de Rakhine, respondendo a um pedido do Bangladesh e da Arábia Saudita.
A primeira-ministra do Bangladesh, Seihk Hasina, pediu a colaboração do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, para que a Birmânia aceite repatriar cerca de 600 mil ‘rohingyas’ que chegaram a território do Bangladesh nas últimas semanas.
O naufrágio de um barco que transportava rohingyas muçulmanos em fuga à violência sobre a sua comunidade na Birmânia, ocorrido esta noite perto da costa do Bangladesh, provocou pelo menos dois mortos e numerosos desaparecidos, segundo fontes oficiais.
A ONU elevou hoje para 519.000 o número de rohingyas que chegaram ao Bangladesh em fuga da violência na Birmânia desde 25 de agosto, dias após ter revisto o seu plano de resposta à crise humanitária no país.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a líder de facto birmanesa, Aung San Suu Kyi, tem "a última oportunidade" de deter a ofensiva armada que obrigou milhares de rohingyas a fugir da violência.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou hoje que os "crimes contra a humanidade" que sofrem os 'rohingyas' na Birmânia podem ser considerados limpeza étnica.
Cerca de trinta laureados com o Nobel, ex-presidentes e ministros dos negócios estrangeiros pediram hoje a intervenção imediata do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para impedir os "crimes contra a humanidade" que sofrem os rohingyas em Birmânia.
A dirigente birmanesa Aung San Suu Kyi rejeitou as acusações de limpeza étnica da minoria muçulmana dos 'rohingyas', numa entrevista exclusiva à cadeia britânica BBC.