A imagem do comentador dentro de um ‘bunker’, apenas rodeado por material técnico, já tinha sido notícia aquando da primeira semifinal do concurso, esta terça-feira, que qualificou a Ucrânia.

Nas fotografias, Timur Miroshnychenko aparecia sozinho, com uns auriculares e com recurso apenas a um computador e uma câmara.

Este sábado, num vídeo divulgado por uma jornalista da BBC, reagiu assim quando foi conhecida o resultado do voto popular do Reino Unido, que consagrou a Ucrânia como a vitória desta edição da Eurovisão.

Timur Miroshnychenko tem comentado o Eurofestival da Canção deste 2007. A única exceção aconteceu em 2017, quando se juntou a Oleksandr Skichko e Volodymyr Ostapchu para apresentar o festival que, naquele ano, se realizou em Kiev, após a vitória de Jamala no ano anterior, e que consagrou Salvador Sobral como o grande vencedor.

Miroshnychenko foi também anfitrião do Junior Eurovision Song Contest 2009, juntamente com Ani Lorak, e novamente em 2013 com Zlata Ognevich.

A vitória dos Kalush Orchestra, com “Stefania”, deveu-se essencialmente à votação popular, não tendo o Reino Unido, que venceu na votação dos júris nacionais, conseguido ultrapassar os 631 votos da Ucrânia, 439 deles dados pelo voto do público.

Portugal alcançou o nono lugar, uma posição que já tinha obtido em duas outras competições (com Tonicha, em 1971, e com Manuela Bravo, em 1979), depois de conseguir um quinto lugar quando contabilizada apenas a votação dos júris nacionais. A canção “Saudade, Saudade”, cantada por Maro, não obteve nessa votação a pontuação máxima, mas vários países deram 10 pontos a Portugal, um deles a Ucrânia.