O fadista, distinguido com dois Prémios Amália, é acompanhado no palco iraniano pelos músicos José Manuel Neto, na guitarra portuguesa, Carlos Manuel Proença, na viola, e Daniel Pinto, na viola baixo.
Ricardo Ribeiro venceu no ano passado o Prémio Carlos Paredes/Vila Franca de Xira ‘ex-aequo’ com o Quarteto ARTEMSAX & Lino Guerreiro, e fez parte do álbum “From Baroque to Fado”, da orquestra Os Músicos do Tejo.
A atuação de Ricardo Ribeiro, em Teerão, “surge na sequência da crescente internacionalização do fadista, que no ano passado se estreou nos palcos britânicos”.
Refira-se que revista britânica Songlines, publicação especializada em músicas do mundo, nomeou, em 2017, o fadista para o Prémio Melhor Artista do Ano, pelo seu álbum “Hoje é Assim, Amanhã Não Sei”, que considerou ser a consolidação do intérprete de “Porta do Coração”.
A Songlines tem seguido de perto a carreira de Ricardo Ribeiro, e já em 2008 o identificara como “Rising Star of Fado” (“Estrela em Ascensão no Fado”).
No ano passado, entre outros palcos, a voz de Ricardo Ribeiro fez-se ouvir na Índia, Senegal, Lituânia, Noruega, França, Bélgica e Espanha.
Depois do Irão, Ricardo Ribeiro atua no dia 31 de janeiro, em Saint-Étiènne de Rouray, em França, no Thêatre du Rive Gauche.
O criador de “Canção das águas claras” regressará a França em fevereiro, atuando em Orléans.
Em março, depois de uma nova atuação francesa, em Achéres, inicia uma digressão pelos Estados Unidos.
Em abril, o intérprete de “Soneto de mal amar” estreia-se no palco da Konzerthaus, em Viena.
No ano passado, no Festival Internacional de Música Fajr atuou o fadista Camané.
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