Número 1 em doze países, disco de ouro na Austrália, Holanda e EUA, disco de platina na Áustria, Suíça, Suécia e Reino Unido, dupla platina na Alemanha e na Noruega. Se confiarmos no que nos diz a Wikipédia, o currículo de “Cotton Eye Joe” é deveras impressionante. E não é descabido dizer que a música “fez” a carreira dos Rednex (e tornou a vida dos seus elementos bem mais confortável a nível financeiro).
Os Rednex são um projeto sui generis: dos mais de 20 elementos que já fizeram parte do grupo ao facto de terem “franchisado” a banda, passando polémicas relacionadas com a criação de várias bandas similares por antigos membros (Rednex Revival Band, Rednex Tribute, etc.). O que é certo, ainda assim, é que os (originalmente) suecos têm seguido o seu caminho e já ninguém lhes tira os discos vendidos nem as inserções da música “Cotton Eye Joe” num grande número de filmes, séries ou anúncios.
Diz-se pela Internet que “Cotton Eyed Joe” (é assim o nome da versão original, com um “d” a seguir ao “Eye”) tem autoria desconhecida – como muitas das músicas populares, de resto. Há várias teorias sobre a origem e significado do tema: da mais plausível, que afirma que Joe era um escravo negro; a outra, que esclarece que o tema é sobre doenças sexualmente transmissíveis.
Independentemente do seu significado, a verdade é que “Cotton Eyed Joe” teve direito a várias versões depois do sucesso dos Rednex. O tema (que chegou a ser cantado por Nina Simone ainda antes dos suecos lhe terem “pegado”) foi tocado por Vanessa Mae ou pela Manchester Orchestra, tendo esta última versão integrado a banda sonora do filme “Swiss Army Man”, protagonizado pelo ex-Potter Daniel Radcliffe e Paul Dano. Ainda assim, a versão com mais sucesso foi provavelmente a dos... Rednex! Isso mesmo, leram bem: em 2002 a banda sueca decidiu fazer nova versão do tema, provavelmente numa tentativa de o reavivar.
Plays Spotify: 40 milhões
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