
Em “Metamorfoses”, o encenador Carlos J. Pessoa parte de alguns episódios da obra homónima do poeta romano, dando a conhecer “episódios como Narciso, Eco, Pigmalião, Dafne, Aracne, Dédalo, Ícaro, Orfeu e Eurídice, que fazem parte do imaginário popular ocidental”, escreve o encenador a propósito da peça.
Para Carlos J. Pessoa, “é fundamental regressar aos textos de Ovídio” pelo que de “exemplar e revelador” mostram sobre “a natureza humana e os seus excessos”, nomeadamente através daquelas personagens cujas histórias são marcadas pela transformação.
No espectáculo, a companhia dirigida por Carlos J. Pessoa “privilegia uma perspetiva otimista sobre o amor, a arte, a morte e outro temas universais”, por “acreditarem” que “o melhor das pessoas prevalece e que, apesar das dificuldades” saberão “encontrar um caminho equilibrado e feliz”, acrescenta o encenador.
A peça tem dramaturgia de Cláudia Madeira, cenografia de Herlandson Duarte e figurinos de Carlota Lagido.
A sonoplastia e operação de som são de de André Carinha, enquanto no desenho e operação de luz e vídeo de cena está Carlos Vinicius.
“Metamorfoses” é interpretada por Ana Lúcia Palminha, Célia Teixeira, João Estima e Rui Maria Pêgo.
No âmbito da estreia da peça, o Teatro da Garagem e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa promovem, no dia 25, às 18:00, o debate “Meta-morfoses: de Ovídio à Atualidade”.
Participam nesta iniciativa as professoras associadas da FCSH Cláudia Madeira e Clara Rowland, e o professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de LIsboa José Pedro Serra.
A peça terá quatro récitas: na quinta-feira, às 19h30, na sexta e no sábado, às 21:00, e, no domingo, a partir das 16h30.
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