A época balnear na Figueira da Foz teve início no dia 1 de junho, mas existem praias que ainda não têm nadadores-salvadores para assegurar a vigilância e assistência aos banhistas, confirmou hoje o presidente da Câmara.
A Câmara da Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, está com dificuldades em contratar nadadores-salvadores para vigilância e assistência a banhistas na época balnear, que se inicia a 1 de junho.
Os nadadores-salvadores cuja licença termina este ano vão ter a certificação prolongada até 31 de dezembro, de acordo com uma decisão do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) hoje divulgada.
A Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS) alertou hoje para "o alto risco de afogamento", tendo em conta as altas temperaturas e o fim da assistência a banhistas na maioria das praias.
Numa época balnear em que faltam nadadores-salvadores no terreno, Portugal tem 5.178 certificados, número idêntico ao de outros anos, que chega para assegurar a vigilância nas praias, garantiu o diretor do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN).
Matias é um dos muitos cidadãos argentinos que este ano vigiam as praias portuguesas embarcando numa aventura "para deixar fluir", como as águas do mar que observa num país do qual pouco sabia, mas que sonhou um dia conhecer.
Os municípios propuseram ao Governo a participação da Marinha na vigilância e salvamento de banhistas nesta época balnear, devido à falta de nadadores-salvadores, além da criação de uma carreira profissional com uma tabela remuneratória que torne atrativo este setor.
Câmara de Sintra cria protocolo que regula a pré-Época Balnear, garantindo equipamentos e nadadores salvadores nas praias do concelho nos fins-de-semana e feriados.
Os concessionários de praia do Algarve estão preocupados com a falta de nadadores-salvadores para a época balnear, defendendo que o número de socorristas fora da temporada alta deveria poder ser reduzido, disse hoje à Lusa um responsável do setor.
A Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (FEPONS) alertou hoje que estão por contratar 35% dos nadadores-salvadores necessários para a época balnear, existindo 22 praias e piscinas sem vigilância.
A falta de nadadores-salvadores está a obrigar a que 22 concessões de praia no Sul do país se mantenham encerradas, elevando o risco de afogamento, alertou hoje a Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS).
A maioria das unidades de apoio balnear nas mais de 200 praias concessionadas do Algarve só começa a funcionar em junho, devido à obrigatoriedade de terem dois nadadores-salvadores, disse hoje o vice-presidente de uma associação dos concessionários local.
A Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores divulgou hoje alguns dos procedimentos que os vigilantes devem adotar na época balnear face à pandemia, como privilegiar o salvamento "sem entrar na água" ou abordar o náufrago pelas costas.
A Federação Portuguesa de Nadadores-salvadores informou hoje que Portugal regista desde o início do ano 46 mortes por afogamento, mais 18 do que no mesmo período do ano passado, alertando para o “gravíssimo problema” de as praias continuarem sem vigilância.
O presidente da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (Fepons), Alexandre Tadeia, considera que a transferência de competências de assistência a banhistas para os municípios não é clara, realçando que a medida ainda não foi adotada.
A maioria das praias da região Oeste já iniciou este mês a época balnear, mas várias estão com falta de nadadores-salvadores e algumas continuam mesmo sem vigilância balnear, afirmou hoje a capitão do Porto de Peniche.
Por ano são formados perto de 1.500 nadadores-salvadores, mas nem todos procuram trabalho na área e, normalmente, só 20% regressa no ano seguinte às praias, números que, segundo a federação, podem ser alterados através de uma política de incentivos.
O presidente da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (Fepons), Alexandre Tadeia, defendeu hoje uma política de incentivos aos estudantes de forma a atrair mais candidatos a nadadores-salvadores, já que estes continuam a deter o perfil da ocupação.
O comandante da Capitania de Viana do Castelo anunciou hoje à Lusa a colocação, durante o fim de semana, de quatro nadadores-salvadores em duas praias do concelho face à forte afluência de pessoas devido calor que se faz sentir.
Cinco praias do litoral alentejano, nos concelhos de Santiago do Cacém, Sines e Odemira, continuavam hoje sem vigilância por nadadores salvadores, disse à agência Lusa o capitão do porto de Sines, Manuel Sá Coutinho.
Os presidentes das federações nacionais de concessionários de praia, João Correia, e de nadadores-salvadores, Alexandre Tadeia, defenderam hoje um modelo de vigilância das praias durante todo o ano e não só durante a época balnear.
A praia de Carcavelos recebe este sábado, 29 de abril, a 4ª edição do “Surf Salva”, iniciativa que junta nadadores salvadores, surfistas, e todos os outros praticantes de atividades náuticas com o objetivo de tornar as praias portuguesas mais seguras.