O Ministério da Defesa da Rússia divulgou esta terça-feira que 200 dos 300 mil soldados na reserva que foram mobilizados para a guerra na Ucrânia já estão a treinar para o combate. Novas informações, no entanto, dão conta que muitos desses novos recrutas poderão estar a ser preparados para um eventual ambiente de guerra nuclear, química ou biológica.
Este cenário deixa o mundo em alerta, até porque desde domingo que o Ministério da Defesa russo tem colocado imagens e informações dos treinos dos novos soldados, sobretudo formas de luta em terrenos contaminados por armas nucleares, químicas ou biológicas.
Nas redes sociais são também vários os jornalistas que têm acompanhado de perto a guerra na Ucrânia que relatam possíveis exercícios de treino de ordem nuclear, junto à fronteira ucraniana.
"Está a ser montada uma unidade para um exercício perto da fronteira com a Ucrânia. Várias contas de Telegram referem-se ao mesmo como um teste nuclear", escreveu o jornalista alemão e especialista em armamento Lars Winkelsdorf.
Outros vídeos nas redes sociais dão também conta de um eventual comboio nuclear a caminho dos tais exercícios militares, embora o destino final não seja revelado. Treinos esses que o jornal inglês The Times também anunciou na sua edição de segunda-feira à noite.
A publicação inglesa, no entanto, é mais descritiva, referindo que os tais possíveis exercícios poderão ocorrer junto ao Mar Negro. Outras fontes apontam para que o treino possa ocorrer no Ártico, para onde se dirigirá o submarino nuclear K-329 Belgorod.
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