No documento, apresentado pelo Partido Socialista, e com o voto favorável de todas as bancadas, é sugerido que, através da atribuição do nome “a uma rua, praça ou jardim”, se preste homenagem “às principais figuras do 25 de Abril de 1974”, assim como aos líderes dos partidos fundadores da democracia que ainda não receberam essa distinção.
Na recomendação aprovada na Assembleia Municipal da Covilhã foram apontados alguns nomes a por à consideração da Comissão Municipal de Toponímia, como o de Salgueiro Maia, Otelo Saraiva de Carvalho, Melo Antunes, Álvaro Cunhal e Diogo Freitas do Amaral.
A recomendação refere que nas ruas da Covilhã, “apesar do merecido reconhecimento” a Mário Soares e a Francisco Sá Carneiro, “ainda não foi feita a devida justiça a quem concretizou o 25 de Abril, nem a todos aqueles que tiveram um papel essencial na construção da democracia”.
O presidente da Junta de Freguesia do Tortosendo, o independente David Silva, pediu a palavra para invocar o passado da que era conhecida como “vila vermelha” e pediu que, “quando a Covilhã decidir dar o nome de Álvaro Cunhal a uma rua, que seja o Tortosendo a freguesia escolhida”.
Na mesma reunião foi rejeitada uma moção apresentada pelo PSD, que teve o apoio do CDS, a propor que a Câmara da Covilhã criasse uma comissão para a organização dos 50 anos do 25 de novembro de 1974 e promovesse a celebração anual oficial da data.
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