De acordo com o vereador da Câmara de Portalegre Marco Cardoso, a bactéria foi detetada “após uma análise de rotina” no local efetuada pelas autoridades de saúde.
“Decidimos encerrar o espaço para preservar a segurança dos utilizadores, embora a bactéria tenha sido detetada nos balneários dos funcionários, onde não há praticamente utilização do chuveiro”, explicou.
O autarca, que garantiu que “não há risco para os utilizadores”, explicou ainda que o município vai, nas próximas horas, efetuar mais análises no equipamento e desencadear um conjunto de medidas de segurança.
“Vamos fazer mais análises em todos os balneários, segundo as indicações das autoridades de saúde, nomeadamente efetuar um choque térmico e desinfestação de toda a canalização do local”, disse.
Numa nota publicada na sua página na rede social Facebook, a Câmara de Portalegre explicou que está a implementar “todas as medidas necessárias” para resolver esta situação com a “maior celeridade possível”, garantindo o cumprimento de todas as exigências legais e sanitárias.
“O espaço será reaberto logo que estejam asseguradas todas as condições de segurança”, lê-se ainda no documento.
A bactéria ‘legionella’ é responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia.
Podendo ser contraída por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água ou por aspiração de água contaminada, a infeção, apesar de grave, tem tratamento efetivo.
Comentários