"Os russos violaram sua promessa de trégua e não permitem a retirada dos civis" que continuam refugiados com os combatentes na parte subterrânea do complexo industrial, disse Sviatoslav Palamar, subcomandante do batalhão, em um vídeo publicado no Telegram.
Pouco antes, o Kremlin afirmou que os corredores humanitários "funcionavam" na siderúrgica e que o exército respeitava o cessar-fogo acordado nesta quinta-feira.
"Há três dias, o inimigo invadiu o território de Azovstal, onde continuam os violentos e sangrentos combates", acrescentou Palamar, o que confirmava as declarações de véspera do comandante do batalhão Azov, Denis Prokopenko.
Um conselheiro presidencial, Oleksii Arestovych, assegurou, nesta quinta-feira (5), na televisão ucraniana que as "forças russas entraram ontem" (4) na fábrica.
"Temos muitas informações, muitas vezes contraditórias" sobre a situação atual, disse, se negando a dar informações mais claras.
Em seu vídeo, Palamar elogiou de novo "a resistência" e "o heroismo" dos últimos combatentes no complexo.
Diante dessa situação "crítica", pediu ajuda à comunidade internacional e ao presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, para "retirar os civis" que permaneceram - cerca de 200, segundo o prefeito da localidade - e os militares "feridos, que estão agonizando pela falta de tratamentos médicos adequados".
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