O comandante operacional e dos bombeiros de Portimão explicou que o bombeiro estava na frente de fogo quando foi atingido pelas chamas, mas garantiu que os ferimentos “não são uma situação de preocupação maior”, apesar de ter sido mesmo assim transportado para uma unidade hospitalar, que não identificou.
O incêndio, que deflagrou ao início da tarde, “está dominado”, com “cerca de 80% do perímetro consolidado”, embora o quadro meteorológico aponte para “continuação de vento forte”, o que “naturalmente mantém a preocupação no terreno”, alertou.
“O fogo teve inicialmente três frentes, foi logo reconhecido como potencial de desenvolvimento, tendo sido utilizado um ataque musculado na parte inicial, o que está na base do seu controlo após poucas horas”, considerou Richard Marques.
A mesma fonte acrescentou que o fogo deflagrou “numa zona de rápida propagação”, composta por “matos, eucaliptos e pinhal”, mas a estratégia de combate utilizada “com identificação dos pontos sensíveis”, foi “essencial para conseguir dominar as chamas”.
Segundo Richard Marques, “não houve necessidade de evacuar casas nem retirar habitantes”, embora tenha sido equacionada a hipótese, caso o fumo atingisse a zona e o parque de campismo próximo.
O comandante frisou ainda que as notícias que davam conta da evacuação por precaução de uma zona utilizada para parquear autocaravanas em Paul, não são rigorosas, porque no local há “um parque ilegal de autocaravanas, mas que na altura estava desocupado”, assegurou.
O efetivo de combate com cerca de 199 operacionais, 74 meios técnicos, 12 máquinas de rasto vai manter-se ao longo da noite a trabalhar no rescaldo, depois de uma tarde em que chegaram a contar com o apoio de 12 meios aéreos, oito dos quais a operar em permanência.
Entre estes meios aéreos esteve também o helicóptero pesado Kamov que, na quinta-feira, começou a operar na ajuda ao combate a um incêndio rural em Cachopo, Tavira, e reforçou os meios aéreos no Algarve, após receber a autorização para operar por parte da Autoridade Nacional de Aviação Civil, precisou.
A mesma fonte esclareceu ainda que a Autoestrada 2 (A2) esteve encerrada na totalidade “apenas 45 minutos”, mas encontra-se já a operar com normalidade, depois de o sentido norte-sul ter sido o último a reabrir ao trânsito, em Messines, no Algarve.
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