“Acreditamos que Israel pode e deve fazer mais para garantir a proteção de civis inocentes. Não acreditamos que o que está a acontecer em Gaza seja um genocídio”, declarou em conferência de imprensa o conselheiro de segurança nacional.
Jake Sullivan disse que o Presidente norte-americano, Joe Biden, está a trabalhar para uma situação regional após o conflito na Faixa de Gaza que “garanta a segurança de Israel e ao mesmo tempo abra caminho para um futuro de dignidade e segurança para o povo palestiniano, em vez de ver Israel atolado numa campanha de contraguerrilha sem fim”.
O conselheiro reiterou que a administração dos Estados Unidos acredita que “seria um erro lançar uma grande operação militar no coração de Rafah”, no sul da Faixa de Gaza, que “colocaria em perigo um enorme número de civis sem um ganho estratégico claro”.
O compromisso de Joe Biden com Israel, insistiu, é “betão armado”, mas “isso não significa que nunca haja desacordo” com o Governo israelita.
Mais de 35 mil habitantes da Faixa de Gaza morreram, a maioria dos quais civis, desde o início do conflito, há mais de sete meses, segundo dados do Ministério da Saúde controlado pelo grupo islamita Hamas.
A ação em grande escala no enclave palestiniano é uma retaliação ao ataque que o Hamas realizou em solo israelita em 7 de outubro, que resultou na morte de mais de 1.100 pessoas enquanto cerca de 250 foram levadas como reféns.
Israel e Hamas não conseguem alcançar um acordo para uma trégua, enquanto as forças de Telavive atacam Rafah, onde se encontram centenas de milhares de deslocados do território palestiniano, isolado e mergulhado numa grave crise humanitária.
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