A partir da data indicada, o consulado espanhol em Jerusalém estará "autorizado a oferecer serviços consulares apenas aos residentes do distrito consular de Jerusalém, e não estará autorizado a [...] exercer uma atividade consular para residentes da Autoridade Palestiniana", afirma um comunicado divulgado pelo ministério.

"Hoje apliquei medidas punitivas preliminares contra o consulado espanhol em Jerusalém, após o reconhecimento por parte do governo espanhol de um Estado palestiniano", afirmou o chefe da diplomacia israelita, Israel Katz, num outro comunicado.

"Não vamos tolerar ataques à soberania e segurança de Israel", acrescentou.

"Aqueles que premeiam o Hamas e tentam estabelecer um Estado terrorista palestiniano não terão contacto com os palestinianos", afirmou.

A Espanha é um dos países europeus mais críticos de Israel desde o início do atual conflito em Gaza.

Na semana passada, Espanha, Irlanda e Noruega anunciaram que vão reconhecer a Palestina como Estado a partir de 28 de maio, um passo que Israel chamou de "recompensa ao terrorismo".

Reconhecer o Estado da Palestina é fazer "justiça aos palestinianos" e "a melhor garantia de segurança para Israel", afirmou no domingo o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, José Manuel Albares.