"Um Estado palestiniano será controlado pelo Hamas, apoiado pelo Irão e tornar-se-á uma ditadura islâmica radical, ameaçando Israel e as nações moderadas da região", escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, nas redes sociais.
Katz instou o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e o primeiro-ministro irlandês, Simon Harris, a "reverterem o passo perigoso” dado em maio passado ao reconhecerem a Palestina.
As declarações de Katz surgiram depois de as forças armadas terem anunciado, no domingo, que recuperaram em Gaza os corpos de seis das mais de 250 pessoas raptadas nos ataques do movimento islamita palestiniano Hamas em Israel, a 07 de outubro de 2023, que desencadearam a guerra em curso e mataram cerca de 1.200 pessoas.
Os corpos dos seis reféns, duas mulheres e quatro homens com idades entre os 23 e os 40 anos, foram encontrados pelo exército num túnel no sul de Gaza.
Em 28 de maio, Espanha, Irlanda e Noruega formalizaram a decisão de reconhecer o Estado palestiniano, uma decisão que suscitou críticas por parte do poder político israelita.
Desde então, o chefe da diplomacia israelita tem criticado frequentemente os três governos pela decisão.
Nove países europeus reconhecem atualmente o Estado palestiniano: Bulgária, Polónia, República Checa, Roménia, Eslováquia, Hungria, Chipre, Malta e Suécia, bem como quase todos os países árabes ou historicamente ligados ao movimento dos não-alinhados.
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