"Israel cessará toda a comunicação, colaboração e contacto com a UNRWA ou qualquer pessoa que aja em seu nome", anunciou esta terça-feira Danny Danon, embaixador de Israel na ONU, antes de uma reunião do Conselho de Segurança sobre o assunto. A embaixada dos Estados Unidos da América esteve presente e disse "apoiar" a decisão de Israel.
Em resposta, o diretor da UNRWA, Philippe Lazzarini, acusou o "ataque incessante" de Israel contra a agência da ONU de pôr em risco o "futuro dos palestinianos".
A nova lei israelita entra em vigor na quinta-feira, dia 30, data de expulsão da organização. Para Philippe Lazzarini, a medida pretende "minar" a UNWRA e "goza com o direito internacional". Ainda assim, assegura que a agência está determinada "a ficar e a fazer o seu trabalho até que seja possível".
Os escritórios e a equipa da UNRWA atuam em função do fornecimento de assistência médica e educação nos territórios palestinianos ocupados. A agência afirma ter fornecido 60% dos alimentos que chegaram a Gaza desde o início da guerra que eclodiu após os ataques de 7 de outubro de 2023 contra Israel.
* Com AFP
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