De acordo com o especialista, esta é a "mensagem absolutamente verdadeira" passada hoje durante uma conferência organizada pela Associação Internacional de Adoçantes (ISA), no âmbito do 24.º Congresso Europeu sobre a Obesidade (ECO), que decorre até sábado na Alfândega do Porto.

Durante o evento, foram divulgados os resultados de estudos relacionados com o impacto dos adoçantes de baixas calorias na gestão do peso, do apetite e da ingestão calórica, na diabetes e na obesidade, bem como sobre os comportamentos associados ao seu consumo.

Para o académico, embora a água seja ideal para substituir os produtos açucarados, a ideia que se tem sobre as bebidas com adoçantes é que estas constituem um "elevado perigo" para a saúde, não havendo, contudo, estudos que o comprovem.

Segundo Alejandro Santos, caso houvesse dados a demonstrar que este tipo de produtos é "francamente perigoso", as agências de segurança alimentar "já teriam tomado providências", no sentido de retirá-los do mercado, visto que seria "politicamente insustentável não o fazer".

Numa das apresentações, o investigador da Universidade de Toronto (Canadá), John Sievenpiper, defendeu que embora exista uma "preocupação" sobre risco associado ao consumo de bebidas de baixas calorias (com adoçantes) e o aumento da obesidade e da diabetes, estudos "de alta qualidade" mostram que há "um sinal claro de perda de peso" quando os consumidores trocam as bebidas açucaradas por estes produtos.

Numa outra comunicação, Charlotte A. Hardman, investigadora da Universidade de Liverpool (Reino Unido), considerou que o consumo de produtos com adoçantes podem ajudar a conciliar o conflito entre uma "alimentação agradável" e o controlo do peso e que estes podem ser utilizados para combater o "desejo por alimentos doces".

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