Em comunicado, aquela procuradoria refere que o arguido está acusado da prática de um crime de homicídio qualificado na forma tentada, de um crime de violência doméstica, de dois crimes de injúria agravada, de dois crimes de ameaça agravada e de um crime de ofensa à integridade física qualificada.
O MP considerou indiciado que o arguido, além do mais, no dia 03 de dezembro de 2021, pelas 21:30, iniciou uma discussão com a mãe, “no decurso da qual a agarrou pela camisola, a arrastou até a um sofá, lhe apertou o pescoço com as mãos e lhe colocou duas almofadas no rosto, pressionando com força com o intuito de lhe tirar a vida por asfixia”.
Para o MP, a morte “só não sucedeu porque a mãe do arguido logrou libertar-se do mesmo, correu para a janela e chamou por socorro, jogando pela mesma janela as chaves de acesso à residência, depois usadas por patrulha da GNR para lhe acudir”.
À data dos factos, o arguido era toxicodependente e “mantinha discussões” com a mãe, por esta não lhe entregar os montantes que pretendia para adquirir droga.
Comentários