Apesar de serem apenas esperadas para o segundo semestre do próximo ano as negociações para o próximo Quadro Financeiro Plurianual, que abrangerá o período entre 2028 e 2035, Orbán já levantou a hipótese de bloquear de forma condicional os pagamentos pendentes fundos nacionais.
“Posso dizer claramente que não iremos contribuir para isso”, afirmou o dirigente, numa entrevista à rádio em que apelou mais uma vez à defesa da “soberania” e dos “interesses” da Hungria.
“Se não o conseguirmos fazer com boas palavras, fá-lo-emos através de uma luta política”, avisou.
Orbán não esconde a sua animosidade em relação à presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, a quem acusou de procurar “uma mudança de Governo” e que disse considerar uma “inimiga”.
Bruxelas condiciona o desembolso dos fundos pendentes a melhorias no Estado de Direito.
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