“Um total de sete pessoas morreram em Lviv, incluindo três crianças”, escreveu o ministro Igor Klimenko na sua conta do Telegram, enquanto o Presidente, Volodymyr Zelensky, denunciou novos “ataques terroristas russos”, apelando mais uma vez ao Ocidente para fornecer mais equipamento de defesa antiaérea.
Anteriormente, Zelenski tinha feito um balanço prévio de cinco mortos, especificando que uma rapariga de 14 anos se encontrava entre as vítimas.
“Os edifícios residenciais da cidade, as escolas e as infraestruturas médicas foram danificados”, disse o Chefe de Estado ucraniano, que também referiu cinco feridos na sua cidade natal de Krivi Rig, no centro da Ucrânia, onde o ataque russo destruiu casas e infraestruturas civis.
Zelenski apelou aos aliados da Ucrânia para que tomem novas medidas para ajudar o país a defender-se destes ataques, permitindo-lhe utilizar o seu armamento de longo alcance para os neutralizar na origem, atingindo alvos militares dentro da Rússia.
Na terça-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reafirmou o apoio norte-americano à Ucrânia, após um outro ataque russo, à cidade de Poltava, que provocou 51 mortos, condenando o “deplorável ataque nos termos mais fortes possíveis”.
O bombardeamento russo com dois mísseis balísticos Iskander-M contra o Instituto Militar de Comunicações da cidade de Poltava, no centro da Ucrânia, matou na terça-feira pelo menos 51 pessoas e causou 271 feridos, de acordo com a última contagem oficial.
Biden afirmou ainda que “os Estados Unidos vão continuar a apoiar a Ucrânia, incluindo o fornecimento dos sistemas de defesa aérea e as capacidades que necessitam para proteger o seu país”.
O Departamento de Defesa dos EUA anunciou em 23 de agosto um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de 125 milhões de dólares (cerca de 113 milhões de euros), incluindo capacidades de defesa aérea, munições para sistemas de mísseis e artilharia e armas antitanque.
O líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse, na semana passada, que espera apresentar a Biden em setembro um plano para acabar com a guerra, e que também o transmitirá aos dois candidatos à Casa Branca, a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump.
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