"Acreditamos que a Coreia do Norte enviou cerca de dez mil soldados no total para treinar no leste da Rússia, o que provavelmente aumentará as forças russas perto da Ucrânia nas próximas semanas", disse a subsecretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh. Já o presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, classificou o envio de tropas como "muito perigoso".
No terreno, o exército russo avançou cerca de 478 km² em território ucraniano desde o início de outubro, o maior ganho territorial num mês desde março de 2022, segundo uma análise da AFP.
De acordo com o novo secretário-geral da NATO, Mark Rutte, o fortalecimento da cooperação militar entre Rússia e Coreia do Norte representa uma "ameaça para a segurança da região Indo-Pacífica e Euro-Atlântica".
Em troca do envio de tropas, a Rússia "fornece à Coreia do Norte tecnologia militar e outros tipos de auxílio para contornar as sanções internacionais", acrescentou. Mas o uso de tropas norte-coreanas "também é um sinal do crescente colapso" de Vladimir Putin, afirmou Rutte.
“Mais de 600 mil soldados russos morreram ou foram feridos na guerra” desencadeada pelo presidente russo, “incapaz de continuar seu ataque à Ucrânia sem apoio estrangeiro”.
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