Sem adiantar quanto é que a participação portuguesa irá custar, por ainda não estar definido, disse, Azeredo Lopes adiantou que deverá ter uma dimensão similar à participação portuguesa na operação Sophia, liderada pela União Europeia, na mesma região.
Entre abril e junho, a participação portuguesa na operação Sophia, para o desmantelamento das redes de tráfico de pessoas na zona sul do Mediterrâneo central, envolveu 29 militares da Força Aérea e uma aeronave P-3 Orion.
A participação portuguesa nesta missão da NATO, que deverá arrancar em “duas ou três semanas”, não deve começar antes de 2017, até porque carece de parecer favorável do Conselho Superior de Defesa Nacional, previsto para dezembro, adiantou Azeredo Lopes.
“Vai ser importante verificar como as duas organizações [NATO e União Europeia] podem trabalhar em conjunto e evitar o que é o receio de todos: como é que conseguiremos evitar a duplicação de esforços”, disse.
Em conferência de imprensa para apresentar os resultados da reunião ministerial, que terminou hoje no quartel-general da NATO, Bruxelas, o secretário-geral, Jens Stoltenberg, afirmou que espera ter “em duas a três semanas” navios e aviões a operar no Mediterrâneo.
Até ao momento, a Turquia e a Grécia ofereceram navios para a “Sea Guardian”, que estarão na região em novembro. Quanto a meios aéreos, a NATO conta para já com as contribuições da Grécia, Itália, Espanha e Turquia.
Jens Stoltenberg acrescentou que a NATO espera ainda contribuições concretas de outros países aliados, incluindo de países não europeus.
A força estará “pronta para apoiar em partilha de informação e logística” a operação da União Europeia.
Hoje de manhã, a Alta Representante da União Europeia para a Política Externa e Segurança disse aos jornalistas que os meios da NATO serão “bem recebidos”.
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