Em coordenação com os aliados europeus, o Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou a medida na passada sexta-feira com o objetivo de “isolar ainda mais a Rússia do panorama internacional”, mas teve de ser validada no Congresso.
A Câmara dos Representantes deu um primeiro passo nesse sentido com uma votação na tarde de terça-feira, aprovada pela grande maioria dos congressistas.
Cabe agora ao Senado norte-americano pôr fim às relações comerciais normais com a Rússia e a Bielorrússia, que deverá ser apenas uma formalidade. Tanto democratas como republicanos já manifestaram o seu apoio às novas sanções.
Ao privar a Rússia da sua “cláusula da nação mais favorecida”, um princípio de reciprocidade que é a base do comércio livre, o Ocidente está, de facto, cortando-a da competição e dando-se ao direito de tributar de forma pesada as importações de produtos russos.
No que diz respeito aos Estados Unidos, apenas outros dois países estão atualmente excluídos do princípio de reciprocidade, que é a base da maioria das relações comerciais internacionais: Cuba e Coreia do Norte.
Em 2021, os Estados Unidos importam cerca de 30 mil milhões de dólares (cerca de 27 mil milhões de euros) em petróleo bruto, uma ‘commodity’ à qual Washington acabou de impor um embargo total.
O projeto-lei do Congresso também exige que os Estados Unidos peçam a suspensão da Rússia da Organização Mundial do Comércio.
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