Os Estados Unidos da América, a União Europeia, o Reino Unido, a França, a Alemanha, o Qatar, a Arábia Saudita, o Japão e outros assinaram, esta quinta-feira, um comunicado, no qual propõem um cessar-fogo de 21 dias na fronteira entre o Líbano e Israel.
De acordo com o Público, EUA, a proposta terá surgido por iniciativa dos presidentes Joe Biden (EUA) e Emmanuel Macron (França), depois de um encontro entre ambos na 79.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que está a acontecer, por estes dias, em Nova Iorque.
“A situação entre o Líbano e Israel desde 8 de outubro de 2023 é intolerável e representa um risco inaceitável de uma escalada regional mais alargada. Não é do interesse de ninguém, nem do povo de Israel, nem do povo do Líbano. É tempo de concluir uma solução diplomática que permita aos civis de ambos os lados da fronteira regressarem em segurança às suas casas”, lê-se no comunicado, citado pela publicação.
Segundo o membro da Administração norte-americana, os EUA e os seus aliados aguardam respostas das autoridades israelitas e libanesas “nas próximas horas”.
Já esta manhã, o primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, afirmou que acredita ser possível chegar a acordo para uma pausa nas hostilidades entre o Hezbollah e Israel, apesar de as autoridades libanesas temerem uma ofensiva terrestre de Israel.
Contudo, o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, defendeu que o seu Governo deve rejeitar o acordo de cessar-fogo.
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