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Um relatório que não serve para (quase) nada
O relatório da comissão de inquérito ao Banif, leia-se o projeto assinado pelo deputado socialista Eurico Brilhante Dias, faz um esforço de cronologia de uma falência anunciada e que deveria ter sido definida logo em 2012, de forma organizada, pelo anterior governo e pelo Banco de Portugal. Mas nãopor António Costa -
Uma vergonha
O que se está a passar com a Caixa Geral de Depósitos é escandaloso e deveria fazer corar de vergonha o ministro das Finanças, Mário Centeno: o maior banco do país está parado há pelo menos seis meses e, pior, numa situação de incerteza total em relação à equipa, à estratégia e ao capital. Como se npor António Costa -
O que podemos aprender com a seleção?
Portugal é campeão europeu de futebol, um destino que estava longe de estar nas estrelas, foi uma vitória improvável de uma equipa em que poucos acreditavam e de um líder – Fernando Santos – que deitou fora o que é a tradição de jogar bem e de ser o campeão moral. Uma equipa eficiente, produtiva e cpor António Costa -
Bater contra a parede
Marcelo Rebelo de Sousa anda a pedir consensos há meses, o PS e o PSD fizeram-lhe a vontade, numa espécie de união nacional contra a Comissão Europeia e a possibilidade de sancionar Portugal por mau comportamento orçamental. É claro que escolheram a pior das bandeiras, pelos piores motivos. O PSD qupor António Costa -
A culpa é mesmo de Bruxelas?
Há hoje na Europa comunitária uma espécie de sentimento anti-Bruxelas, que se materializou, ironicamente, num referendo no país mais protegido das imposições da União Europeia do ponto de vista político e económico-financeiro. Se calhar, porque, na realidade, os responsáveis da crise da União Europepor António Costa -
Venha daí a CPI à Caixa
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está condenada a ser um instrumento político, foi durante anos um capital de risco dos governos do bloco central de interesses, financiada pelo dinheiro dos contribuintes, serve agora para o PSD recuperar a iniciativa política, contra um governo que está a gerir devapor António Costa -
Assis tem coragem. E tem razão?
O congresso do PS – ou melhor, das Esquerdas que suportam o governo socialista – já estava rendido a António Costa antes mesmo de começar. Pudera, seis meses depois, a geringonça aguenta-se, o poder está nas mãos dos socialistas, o Estado também, e Costa revele-se o melhor, numa equipa em que é o prpor António Costa -
Marcelo muda regime sem mudar Constituição
Marcelo Rebelo de Sousa já não é o mesmo que, ao primeiro dia em funções em Belém, jurava fidelidade a António Costa e garantia a estabilidade política que o suporte parlamentar não lhe confere. Hoje, o Presidente não confia nas contas do Governo, dá sinais de distanciamento e assume ele próprio umpor António Costa -
Uma oportunidade única
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai receber mais um reforço de capital, a conta já vai em quatro mil milhões e não está ainda fechada, para tapar buracos que continuam por resolver, para dar a almofada necessária a um novo presidente, António Domingues, e a uma nova gestão. Serão quatro mil milhõespor António Costa -
As 35 horas... e mais qualquer coisinha
António Costa distribuiu promessas antes das eleições, e acrescentou mais umas quantas para garantir o apoio do BE e do PCP, veremos rapidamente a que custo. A aplicação das 35 horas semanais na Função Pública foi uma delas, injustificada, injusta, populista, pensada para garantir os votos dos "eleipor António Costa -
O ajudante de Mário Nogueira
Os contratos de associação do Estado com as escolas privadas são mais uma linha que separa os que defendem um modelo de sociedade em que o Estado é o centro de tudo dos que entendem que os serviços públicos podem ser prestados por entidades públicas ou privadas, e em concorrência. É a ideologia, simpor António Costa -
A reflexão dos manifestos bancários
Vem aí mais um grupo que quer uma reconfiguração da banca portuguesa e até tem um site oficial, com personalidades que, elas próprias, já tiveram o poder de influenciar o desenho do sistema financeiro, e fizeram-no, não necessariamente da melhor forma, como se constata hoje. O que quer este novo grupor António Costa -
Adeus BPI, olá Caixabank
Já está o que chegou a parecer impossível: o Caixabank e Isabel dos Santos chegaram a um acordo que vai transformar o BPI num banco catalão em Portugal. Ainda não se sabe quase nada do acordo, mas sabe-se o mais importante, o que preserva o BPI e a estabilidade do sistema financeiro. Mas as mudançaspor António Costa -
Passos Coelho mudou pouco... e bem
Pedro Passos Coelho não é um líder isolado, não era antes deste congresso do PSD, tem o partido consigo, já tinha, mas tem sobretudo o partido atrás de si, da sua capacidade para devolver-lhe o poder. O presidente do PSD mudou alguma coisa, pelo menos mudou de sítio, assumiu finalmente o seu lugar cpor António Costa -
BPI, cómico se não fosse trágico
Mais de um ano depois de se saber que o BPI tem de reduzir a sua exposição a Angola, e a dias do fim do prazo imposto pelo BCE, os acionistas CaixaBank e Isabel dos Santos continuam desavindos e agora até o primeiro-ministro está "metido" nas negociações deste casamento de conveniência com divórciopor António Costa -
António Costa, árbitro ou jogador?
António Costa meteu as mãos na massa. Leia-se: o primeiro-ministro é um dos participantes ativos na nova configuração do sistema bancário nacional, no futuro do Novo Banco, do BPI e do Millennium bcp, o que nos faz recordar outros tempos, não tão distantes, em que a intervenção do Governo na "coisapor António Costa -
Cristas tem de ganhar o país
A Direita portuguesa move-se, o CDS-PP toma a iniciativa de abrir um novo tempo na oposição e ganha um novo espaço de intervenção. Assunção Cristas já tem a sua agenda e também os seus adversários e, da primeira intervenção, fica claro que quer deixar de ser o partido de suporte do PSD, por isso, Pepor António Costa -
A narrativa de Carlos Costa
Carlos Costa quebrou o silêncio de anos e deu uma entrevista ao Expresso – em duas partes – basicamente com dois objetivos: baixar o volume de confronto com o governo e garantir que está para ficar até ao fim do mandato no Banco de Portugal, contra tudo e contra quase todos, exceção feita ao BCE, apor António Costa -
As marcas de 90 dias de governo
O ministro Augusto Santos Silva anunciou-nos que o Governo está empenhado em ganhar um novo mandato em 2019, coisa que, na verdade, não precisava de ter feito, porque se há coisa que fica clara deste Orçamento do Estado para 2016 e dos três meses de governação é isso mesmo. Se não há primeiro-ministpor António Costa -
European Union made in England
David Cameron conseguiu o acordo que queria, e que precisava de ter, com os outros líderes europeus para defender a continuação do Reino Unido na União Europeia. Graças a mais uma mão-cheia de exceções, particularmente o estatuto especial do país na zona euro e a defesa de mecanismos de supervisão bpor António Costa -
Um Governo à medida...
António Costa entrou em São Bento a promover uma viragem na página da austeridade, uma coisa que, como sabemos, nem chegou a ser, a página foi, no limite, virada do avesso com este orçamento e a respetiva errata. Ficou um governo à medida, à medida dos funcionários públicos, dos pensionistas e dos epor António Costa -
Um orçamento eleitoralista em início de mandato
António Costa mudou as regras de formação de governos e, agora, também mudou a estratégia política que manda executar as medidas impopulares no início dos mandatos... O primeiro orçamento de Costa é eleitoralista, aposta tudo nos funcionários públicos, pensionistas e empresários da restauração e dilpor António Costa -
O embuste da (falta de) soberania
António Costa vai entrar na primeira semana do resto da sua vida política como primeiro-ministro, vai tentar convencer Bruxelas – e as agências de rating e os organismos nacionais – da bondade de uma estratégia económica e financeira que tem tudo para correr mal. E ao mesmo tempo recupera – ou deixapor António Costa