Este foi o valor mais alto investido em certificados de aforro (CA) desde o início da série do Banco de Portugal (BdP), em dezembro de 1998.

Em termos líquidos, o ‘stock’ de CA em fevereiro subiu 1.739 milhões de euros face ao segundo mês de 2024, enquanto em cadeia a subida foi de 630 milhões de euros.

Após uma forte procura, impulsionada com a subida das Euribor, os CA começaram a perder o interesse dos aforradores quando, em junho do ano passado, a série de certificados em comercialização (‘série E’) foi substituída pela ‘série F’, com uma taxa de juro mais baixa.

Ainda assim, os investidores voltaram a optar por este instrumento, que mais que compensaram o desinvestimento em certificados do tesouro (CT), que recuaram em fevereiro para 9.445 milhões de euros, menos 142 milhões de euros que em janeiro e uma quebra de 11,7% em termos homólogos.

O valor investido em CT tem descido de forma consecutiva desde outubro de 2021, quando atingiu um máximo de 17.856 milhões de euros.

Segundo os dados estatísticos da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública — IGCP, as emissões de novos CT foram de seis milhões de euros em janeiro, enquanto as saídas (resgates) totalizaram 161 milhões de euros.

Já o valor mais baixo em CA foi registado em novembro de 2012, quando Portugal estava a cumprir o plano de resgate e a taxa de desemprego disparou, contabilizando-se então 9,7 mil milhões de euros em investimento nestes títulos.