O 24.º Congresso do PS foi marcado pela unidade em torno de Pedro Nuno Santos, com apelos à mobilização do partido para "ir à luta" nas legislativas e críticas ao Presidente da República e à justiça.
BE, PCP, PAN, Livre e o Partido Ecologista ‘Os Verdes’ vão marcar presença no encerramento do 24.º Congresso do PS, no domingo, bem como PSD, CDS e IL, com o Chega a ficar de fora dos convites dos socialistas.
A dirigente socialista Mariana Vieira da Silva afirmou hoje concluir que o congresso do PS manifestou orgulho no legado do primeiro-ministro e advertiu que os portugueses esperam do partido soluções e não comentários à polémica do dia.
O líder parlamentar do PS considerou hoje que a decisão do Presidente da República de dissolver o parlamento retirou à maioria socialista a “oportunidade legítima” de prosseguir, afirmando que o país está a viver “uma crise política diferente”.
O dirigente do PS Manuel Pizarro defendeu hoje que as críticas da direita ao SNS têm como objetivo abatê-lo e considerou que a única maneira de o preservar é através de uma vitória socialista nas legislativas.
A ex-ministra Alexandra Leitão, que coordenou a moção de Pedro Nuno Santos, e o candidato derrotado à liderança dos socialistas, José Luís Carneiro, serão respetivamente segundo e terceiro na lista para a Comissão Nacional do PS.
O presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) e ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, alertou hoje para o “risco real” de PSD e Chega recuarem nas políticas ambientais e criticou “o radicalismo” da esquerda sobre o assunto.
O secretário-geral comunista, Paulo Raimundo, afirmou hoje que a grande lição que se retira do congresso socialista, que decorre até domingo, é que PS é só um, o que reforça a necessidade de um grande resultado eleitoral do PCP.
O antigo líder parlamentar do PS Francisco Assis advertiu hoje que os socialistas devem enfrentar as próximas legislativas com propostas pela positiva, virando a página do passado, e recusar uma campanha com base no medo e ressentimento.
O militante socialista Augusto Santos Silva defendeu hoje que “só uma vitória robusta” do PS nas próximas legislativas garante governabilidade e que o executivo “não fica refém” da extrema-direita, criticando a interrupção “injusta e precipitada” do atual ciclo político.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, reclamou hoje uma "vitória ideológica" para a governação do PS com a estratégia de desenvolvimento económico que assegurou equilíbrio orçamental e defendeu que a receita da direita não se pode repetir.
O histórico socialista Manuel Alegre avisou hoje que “ninguém dissolverá o PS”, apelou aos militantes para que vão “à luta sem complexos” e alertou para os riscos que a democracia enfrenta, dizendo que os seus inimigos “não passarão”.
O candidato derrotado à liderança dos socialistas, José Luís Carneiro, defendeu hoje a unidade na pluralidade em torno do novo secretário-geral, acentuando que o PS é “o partido dos compromissos” e deve honrar o Orçamento para 2024.