Os trabalhadores portugueses podem hoje comemorar o 1.º de Maio sem restrições, participando nas iniciativas de rua que a CGTP promove em 31 localidades do país, ou no debate da UGT sobre os desafios do mundo laboral, em Lisboa.
A residência oficial do primeiro-ministro vai estar aberta ao público no domingo, Dia do Trabalhador, para visitas guiadas às exposições “Design em São Bento” e “Arte em São Bento”, refere uma nota do Governo.
A polícia de Berlim fez cerca de 240 detenções durante os vários comícios de 1º de maio, marcados na noite de sábado por confrontos, tendo qualificado de "violência inaceitável" os distúrbios ocorridos.
O Dia do Trabalhador foi comemorado, pelo segundo ano consecutivo, de forma discreta e sem grandes manifestações em várias partes do mundo devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19, com a exigência de recuperação do emprego.
Paris saiu hoje à rua para celebrar o Dia do Trabalhador, com muitas reivindicações ligadas à crise sanitária, mas os populares foram surpreendidos com um aparato policial que terminou em violência e confrontos com as autoridades.
Mais de mil pessoas desfilaram hoje, a partir das 15:20, entre a avenida Almirante Reis e a Alameda, em Lisboa, no âmbito das celebrações do 1.º de maio, organizadas pela CGTP para “lutar pelos direitos e combater a exploração”.
O PS cumpriu hoje a tradição de fazer um "cumprimento institucional" à CGTP antes da manifestação do Dia do Trabalhador, em Lisboa, para "homenagear os trabalhadores e trabalhadores" e sublinhar a importância do "diálogo social".
A greve de hoje no âmbito do 1.º de Maio regista "elevados níveis de adesão" dos trabalhadores das empresas de distribuição, comércio retalhista e Misericórdias, avançou o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).
O coordenador da União dos Sindicatos da Madeira (USAM), Alexandre Fernandes, afirmou hoje que o número de desempregados na região é superior a 30 mil e alertou que "milhares de postos de trabalho" estão ameaçados por "políticas desequilibradas".
O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, pediu hoje "novas normas e mais garantias para a segurança" laboral e considerou, no Dia do Trabalhador, que o trabalho "é a pedra angular das democracias.
Que impacto têm as novas formas de trabalho nos direitos laborais? No Dia do Trabalhador, fomos olhar para um grupo específico, os trabalhadores das plataformas digitais. Nem tudo é mau, nas palavras de vários entrevistados — a flexibilidade de horário é apreciada, os salários podem ser compensadore
A CGTP-IN repudiou hoje as críticas às comemorações do 1.º de Maio, assegurando que todas as regras do distanciamento sanitário e de proteção da saúde foram cumpridas e que apenas exerceram um direito conquistado no 25 de Abril.
O secretário-geral do PCP afirmou hoje que nunca se desistiu de assinalar na rua o 1.º de Maio, lembrando a jornada do Rossio de há 50 anos com perseguição por parte da polícia política do anterior regime.
A secretária-geral da CGTP recusou hoje, no discurso comemorativo do Dia do Trabalhador, em Lisboa, que a crise seja aproveitada para reduzir direitos dos trabalhadores e aplicar austeridade, considerando que há uma "ofensiva que já está em marcha".
A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje ser preciso “tirar lições desta crise” com uma estratégia que protege quem vive do seu trabalho, defendendo a alteração da legislação laboral para combater a precariedade e reforçar a contratação coletiva.
A UGT defendeu hoje que a injeção financeira na economia deverá ser acompanhada por medidas sociais para quem perdeu o trabalho devido à pandemia da covid-19 e que é preciso celeridade nos apoios a conceder a empresas e famílias.
O primeiro-ministro pediu unidade entre Estado e empresas em defesa dos postos de trabalho, numa mensagem sobre o 1.º de Maio, assinalando que o dia será comemorado hoje de forma diferente por causa da pandemia da covid-19.
A emergência sanitária da covid-19 desencadeou uma crise paralela no mercado do trabalho e “o vírus dos despedimentos devia ser tratado como uma pandemia e não está a ser”, alerta o economista José Castro Caldas.
O presidente do CDS-PP considerou hoje que “a melhor forma de celebrar” o 1.º de Maio é exigir ao Estado “que pague o que deve” aos trabalhadores, e acusou o Governo de ter criado “uma trapalhada monstruosa no ‘lay-off’”.
O Dia do Trabalhador é hoje comemorado de forma diferente devido à pandemia, com os vídeos da UGT ou com as iniciativas de rua da CGTP, em 24 cidades e com poucos participantes.
O PCP relativizou hoje a polémica em torno das comemorações do 1.º de maio, organizadas pela CGTP, afirmando que, pelo que se sabe, não vai ser convocada uma manifestação como em anos anteriores.
Os trabalhadores da grande distribuição, incluindo os do Pingo Doce, Continente, Jumbo e Minipreço, e os das empresas de distribuição filiadas no Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo (SITESE) estão hoje em greve.
Os portugueses podem comemorar hoje o Dia do Trabalhador participando em iniciativas das duas centrais sindicais por todo o país e nas manifestações que a CGTP promove em Lisboa e a UGT em Braga.
A maioria dos trabalhadores em Portugal tem entre 25 e 44 anos, trabalha por conta de outrem, a tempo inteiro, no setor terciário e tem o ensino básico, refere um perfil hoje divulgado pela Pordata.