O PS acusou o Governo de ignorar aspetos de contexto e as melhorias registadas em determinados domínios na avaliação dos resultados das provas de aferição, criando uma “imagem distorcida” do sistema de ensino.
Mais de 30 mil alunos, num universo de 100 mil, faltaram à prova de aferição de Português do 2.º ano, revelou hoje o coordenador nacional do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop), André Pestana.
Mais de 83 mil alunos fizeram hoje a prova de aferição de Português do 8.º ano, o que representa mais de 10% de faltas face aos mais de 95 mil inscritos, indicou o Ministério da Educação, Ciência e Inovação.
O Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (Stop) anunciou hoje uma greve nacional ao processo de avaliação e ao trabalho associado às provas de aferição, a partir desta terça-feira.
A época das provas de aferição começa hoje, com os sindicatos a alertarem para a sobrecarga de trabalho dos professores e tendo decidido avançar com um pré-aviso de greve a partir da próxima semana.
A Federação Nacional dos Professores denunciou hoje alguns problemas na classificação das provas de aferição, como dificuldades no acesso à plataforma 'online', pedindo à tutela que dê mais tempo aos professores para corrigir as provas.
A plataforma de estruturas sindicais de professores estima que a greve de docentes tenha impedido a realização da prova de aferição do 2.º ano em mais de 600 escolas e que a situação se repetirá na terça-feira.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) afirma que milhares de alunos não realizaram hoje a prova de aferição de Português do 2.º ano devido à greve de professores, que se repete na terça-feira.
Professores vão estar hoje em greve às provas de aferição, no dia em que os alunos do 2.º ano se estreiam no formato digital, que este ano foi alargado a todas as escolas.
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) anunciou hoje nova greve às provas de aferição, em junho, e vai levar à Justiça pelo menos um caso de "atropelos ao direito à greve".
Entre "uma e duas dezenas de escolas" não conseguiram realizar na terça-feira a prova de aferição, disse hoje o ministro da Educação, que considera tratar-se de um número "residual" tendo em conta os 13.000 alunos que a fizeram.
Os professores de informática alertaram hoje para as dificuldades de conseguir instalar em tempo útil no computador de todos os alunos a aplicação necessária para a realização das provas de aferição digitais, que começam na terça-feira.
Esta sexta-feira, arrancam as provas de aferição escritas para os alunos do ensino básico, mas nem todos vão fazer em papel. Os estudantes do 5.º ano são avaliados nas disciplinas de Matemática e Ciências Naturais e os alunos do 8.º ano na de Português.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) criticou hoje o regresso das provas de aferição, suspensas nos últimos dois anos letivos devido à pandemia, argumentando que serão inúteis e que a prioridade deveria ser recuperar aprendizagens.
A prova de aferição de Matemática e Ciências Naturais do 5.º ano hoje realizada “fica aquém” do esperado, segundo a Sociedade Portuguesa de Matemática, que a classifica como uma “prova pobre” em conteúdo e defende o regresso dos exames.
A ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues considerou hoje que não se deve “dramatizar” os resultados das provas de aferição, mas sim usar essa informação para alterar práticas de ensino e pedagógicas.
O CDS-PP defendeu hoje que nas provas de aferição “o que chumba é o modelo” e criticou a atuação governamental, tal como o PSD, enquanto o PS considerou que os centristas reconheceram que se enganaram nesta matéria da avaliação.
O Ministério da Educação vai avançar com um conjunto de medidas, entre as quais mais formação de professores, para corrigir dificuldades dos alunos do 2.º, 5.º e 8.ºanos de escolaridades reveladas pelas provas de aferição.
Os resultados das provas de aferição do 5.º e 8.º ano, realizadas em maio e junho, revelam que os alunos estão com dificuldades nas áreas de Ciências Naturais e Físico-Química e Matemática e Ciências Naturais.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse hoje que o primeiro dia de provas de aferição dos alunos do 2.º ano de escolaridade correu com "tranquilidade e serenidade".