Perante o fervor de centenas de pessoas, o Dalai Lama, líder espiritual tibetano de 88 anos, chegou neste domingo a Nova Iorque, onde deve submeter-se a um tratamento aos joelhos, comprovou a AFP.
Manifestantes juntaram-se hoje em Paris para protestar contra a visita do Presidente chinês, Xi Jinping, a França, um "país de direitos humanos" que acolhe "um ditador".
Desde 1950, quando ocupou o Tibete, a República Popular da China tem feito o possível para erradicar a cultura do país e a religião budista, perante a impotência do resto do mundo. O processo aproxima-se da conclusão.
São raros, mas esta quarta-feira eclodiram em larga escala no Tibete. Falamos dos protestos contra o bloqueio, que dura há quase três meses, para conter as infeções de Covid-19.
O Presidente chinês fez uma rara visita ao Tibete, numa altura em que as autoridades reforçam o controlo sobre a cultura budista tradicional e impulsionam o desenvolvimento económico e modernização das infraestruturas da região dos Himalaias.
O chefe do governo tibetano no exílio disse hoje que Hong Kong está em vias de conhecer o mesmo destino que o Tibete com a aplicação da nova lei de segurança nacional imposta por Pequim.
O monge tibetano no exílio Thubten Wangchen vai visitar até novembro 30 países europeus e traçou dois grandes objetivos: quebrar o silêncio internacional sobre o Tibete e pedir apoio para a promoção de um "diálogo verdadeiro" com a China.
Os tibetanos apoiam os manifestantes pró-democracia que nos últimos três meses têm ocupado diariamente as ruas de Hong Kong, garantiu Thubten Wangchen, membro do parlamento tibetano no exílio, frisando que o caráter pacífico dos protestos tem de prevalecer.
Uma organização de defesa dos direitos humanos pediu hoje às autoridades chinesas a libertação imediata de vários monges tibetanos e outros críticos pacíficos presos desde os distúrbios de 2008 no Tibete.
O embaixador dos Estados Unidos na China desloca-se esta semana ao Tibete, na primeira visita em quatro anos, já que o acesso à região é altamente controlado para diplomatas e jornalistas estrangeiros, foi hoje anunciado.
As autoridades chinesas responsáveis pelo Tibete, umas das regiões da China mais vulneráveis ao separatismo, elogiaram hoje o desenvolvimento do território, e acusaram a antiga classe dominante de manter o povo tibetano sob servidão feudal.
No 60.º aniversário da revolta tibetana, uma organização não-governamental para a libertação do Tibete critica a falta de ação oficial por parte da Organização das Nações Unidas (ONU) e alerta para um dos maiores erros da China.
O aniversário da Revolta Nacional Tibetana no domingo é uma ocasião para lembrar os milhares de vítimas, exilados e aqueles que continuam a desafiar o domínio chinês, defendeu hoje um ativista britânico da organização Tibete Livre.
O secretário do Partido Comunista Chinês no Tibete justificou a interdição do acesso de estrangeiros àquela região dos Himalaias, durante o mês de março, com a possibilidade de os "visitantes sofrerem de doença da altitude".
A China está a proibir o acesso de estrangeiros ao Tibete, durante o mês de março, quando se celebra um par de aniversários sensíveis que questionam a legitimidade da soberania chinesa naquela região dos Himalaias.
Sensibilizar para a causa do Tibete foi o que levou Carlos Brum Melo a apresentar, na Bibliothèque Solvay, em Bruxelas, uma exposição de fotografia, a convite de uma organização presidida pelo ator Richard Gere.
O primeiro-ministro chinês afirmou esperar que o Tibete "siga as estratégias e políticas do Partido Comunista da China para conseguir desenvolvimento e prosperidade", afirmou hoje a agência oficial de notícias chinesa.
A marca de roupa norte-americana Gap desculpou-se por vender t-shirts com um "mapa incorreto" da China, onde figurava apenas o território continental, e não os territórios que o país liderado por Xi Jinping reclama, como Taiwan, Tibete e ilhas no Mar do Sul da China.
A Human Rights In China (HRIC) apelou hoje à libertação imediata do ativista Tashi Wangchuk, que promove a língua tibetana, que pode ser punido com 15 anos de prisão por um tribunal chinês por "incitar ao separatismo".
Um estudante tibetano que ateou fogo ao próprio corpo num ato de protesto contra a presença da China na região dos Himalaias faleceu num hospital da Índia, informou um médico este domingo.
Há quase 60 anos, o soldado Narem Chandra Das ajudou Dalai Lama a fugir do Tibete. Agora, os dois voltaram a encontrar-se, numa altura em que o líder espiritual tibetano visita - para desagrado de Pequim - as regiões na fronteira entre a Índia e a China.
“A China opõe-se firmemente às ações equivocadas do Parlamento Europeu”, afirmou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Lu Kang, após a visita do líder religioso ao organismo.