Os manifestantes, que rumaram do Nó de Francos, na zona da Boavista, chegaram pelas 12:30 à avenida dos Aliados, onde acabaram por desmobilizar pouco antes das 13:00, ficando apenas sete pessoas a conversar.
No trajeto para os Aliados, os manifestantes deslocaram-se dentro de uma “caixa de segurança” delimitada pela polícia.
O protesto dos “coletes amarelos” iniciou-se no Porto cerca das 07:30, com mais de 100 manifestantes na rotunda do Nó de Francos, no acesso à cidade, onde distribuíram panfletos aos automobilistas, alguns dos quais reclamaram por terem de abrandar.
No panfleto, uma das frases apelava a “Chega de gozar com o povo”. Os manifestantes não estavam a impedir a circulação, embora alguns atravessassem constantemente nas passadeiras, fazendo aumentar os abrandamentos do trânsito.
A polícia identificou durante a manhã oito manifestantes no protesto dos “coletes amarelos”, junto à rotunda do Nó de Francos, disse à agência Lusa fonte da Direção Nacional da PSP.
Os manifestantes foram identificados por “apresentarem tarjas ofensivas e demonstrarem uma postura agressiva”, explicou a fonte policial, acrescentando que um dos elementos foi levado para a esquadra, para verificação, por vestir um colete à prova de bala.
Os protestos dos “coletes amarelos” em Portugal foram convocados por vários grupos através das redes sociais, com inspiração nos movimentos contestatários das últimas semanas em França.
Um dos grupos, Movimento Coletes Amarelos Portugal, num manifesto divulgado na quarta-feira, propõe uma redução de impostos na eletricidade, com incidência nas taxas de audiovisual e emissão de dióxido de carbono, uma diminuição do IVA e do IRC para as micro e pequenas empresas, bem como o fim do imposto sobre produtos petrolíferos e redução para metade do IVA sobre combustíveis.
A lista das manifestações dos “coletes amarelos” na área de atuação da PSP somava 25 protestos em 17 locais das principais cidades do país.
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