Na sequência de uma notícia avançada pelo Correio da Manhã, a Lusa questionou a PGR sobre se o arguido estava hoje a ser novamente interrogado no Departamento Central de Investigação e Ação Penal.
Em resposta, a PGR confirmou que Carlos Santos Silva, amigo do ex-primeiro-ministro José Sócrates, também arguido no processo, "foi ouvido no âmbito da designada Operação Marquês".
A decisão do Ministério Público sobre o inquérito "Operação Marquês", cujo principal arguido é o antigo primeiro-ministro, deverá ser conhecida até 20 de novembro, depois de os procuradores terem recebido a última carta rogatória a 22 de agosto.
José Sócrates está indiciado por fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais.
O antigo primeiro-ministro e o empresário Carlos Santos Silva são dois dos 31 arguidos - 22 singulares e nove empresas - na "Operação Marquês".
Entre os outros arguidos estão Armando Vara, ex-administrador da CGD e antigo ministro socialista, Joaquim Barroca, empresário do grupo Lena, Ricardo Salgado, ex-presidente do BES, João Perna, antigo motorista de Sócrates, Paulo Lalanda de Castro, do grupo Octapharma, Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, antigos administradores da PT, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira, os empresários Diogo Gaspar Ferreira e Rui Mão de Ferro e o empresário luso-angolano Hélder Bataglia.
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