O governador da região de Belgorod explicou na plataforma de mensagens Telegram que os feridos estão nos cuidados intensivos e o seu estado é estável, enquanto recebem “todos os cuidados médicos necessários”.
Viacheslav Gladkov indicou que pela manhã será realizada uma fiscalização porta a porta nos bairros onde caíram os estilhaços das aeronaves abatidas. “Tentaremos identificar os danos o mais rápido possível e começar a repará-los”, acrescentou.
Horas antes, Gladkov tinha garantido que o sistema de defesa aérea havia funcionado na região de Belgorod, derrubando pelo menos dez objetos, mas que na cidade dois prédios de apartamentos e sete veículos haviam sido danificados.
Nas últimas semanas, aumentou o número de ataques contra esta zona da Rússia, que fica perto da fronteira com a Ucrânia, o que obrigou o governador a prolongar as férias escolares em vários locais por razões de segurança.
No fim de dezembro, 25 pessoas morreram em Belgorod num ataque ucraniano, o número mais alto de civis mortos em solo russo desde o início da ofensiva militar de Moscovo na Ucrânia, que teve início em 24 de fevereiro de 2022.
A Rússia anunciou na segunda-feira que retirou cerca de 300 residentes de Belgorod, pela primeira vez em quase dois anos de conflito com a Ucrânia.
“Cerca de 300 residentes de Belgorod, que decidiram ser retirados temporariamente, estão agora alojados em centros de acolhimento em Stary Oskol, Gubkin e no distrito de Korotchansky”, mais longe da fronteira com a Ucrânia, disse Gladkov, num vídeo publicado na Telegram.
Na sexta-feira, Gladkov tinha proposto aos residentes que saíssem da cidade. Pela mesma razão, o conselho municipal anunciou o cancelamento dos serviços religiosos em todas as igrejas de Belgorod, onde, tal como no resto da Rússia, o Natal ortodoxo foi celebrado no domingo.
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