Luís Vieira, que se encontra em prisão preventiva no âmbito deste processo, chegou as instalações do DCIAP às 09:45 numa viatura militar proveniente do Presídio Militar de Tomar.
À entrada para o interrogatório, o seu advogado, Rui Baleizão, disse aos jornalistas que não ia entregar qualquer documento aos procuradores, e que ambos estavam no DCIAO “para aquilo que for necessário”, acrescentando que desconhece o motivo pelo qual foram chamados.
Luís Vieira está em prisão preventiva desde 25 de setembro, no âmbito da Operação Húbris, que investiga o caso da recuperação das armas furtadas em Tancos.
A Polícia Judiciária deteve ainda outros três responsáveis da PJM, um civil, e três elementos do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé.
Segundo o Ministério Público, em causa estão "factos suscetíveis de integrarem crimes de associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder, recetação, detenção de arma proibida e tráfico de armas". O furto de material militar dos paióis de Tancos - instalação entretanto desativada - foi revelado no final de junho de 2017.
Entre o material furtado estavam granadas, incluindo antitanque, explosivos de plástico e uma grande quantidade de munições.
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