Hoje, 15 de Fevereiro, é o Dia Internacional da Criança com Cancro. Um pouco por todo o mundo, uma comunidade alargada de organizações de pais, de sobreviventes, de doentes ou de profissionais de saúde falará do cancro pediátrico - a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes -
No passado dia 13 de Outubro cheguei ao fim do meu mandato de Presidente da Childhood Cancer International (CCI), uma confederação de mais de 180 associações de Pais / sobreviventes / doentes de cancro pediátrico espalhada por mais de 80 países, em cinco continentes.
Vemos e ouvimos a Arminda, a Diana, a Flávia ou a Marisol. São elas o rosto da campanha da Acreditar neste Setembro Dourado, o mês por excelência de sensibilização para o cancro pediátrico. Elas são o lugar geométrico de 400 mães que este ano disseram ou dirão aos seus amigos, familiares, colegas.
Hoje, 15 de Fevereiro, é Dia Internacional da Criança com Cancro. É dia de lembrarmos as crianças e jovens que partiram por causa da doença, de olharmos com mais atenção para aqueles que a venceram e que lutam por uma reintegração plena na sociedade; é dia, acima de tudo, de falarmos no que falta fa
Não caberia nos limites deste artigo dizer o que se fez de bom nos últimos anos. Porém, e acima de tudo, não caberia nos limites deste artigo dizer o que falta fazer, ou o que se faz de forma deficiente.
A pergunta o que fez a Acreditar em 25 anos de existência? suscita uma resposta dupla: a factual, que refere o quê e o quanto; e a emocional, que nos leva a afirmar que fica sempre algo por dizer quando falamos do que somos e fazemos, porque há uma dimensão afectiva impossível de se traduzir em pala
Entrar com um filho pelas portas de um hospital é franquear um espaço que é sempre de angústia. Retiramos aqueles que nos estão mais próximo (por quem a expressão “amor incondicional” foi, ou pode ter sido, inventada) aos corredores da escola, ao sossego de um berço ou ao desafio de uma adolescência