Em comunicado, a empresa também anunciou que atingiu, no mês passado, a marca de seis milhões de veículos produzidos desde a sua fundação.
Isto surge após a BYD ter atingido, no início de agosto, a marca de cinco milhões de veículos elétricos produzidos, o que significa que a empresa produziu um milhão de unidades nos três meses seguintes.
A fabricante de automóveis, que já não fabrica carros com motor de combustão, disse que as suas vendas aumentaram quase 70%, nos primeiros dez meses do ano, atingindo 2,4 milhões de unidades e as já referidas 301.833, só em outubro.
Para além da presença na China, a BYD investiu fortemente na América Latina, onde confirmou recentemente um acordo para a construção de um complexo de três fábricas no Brasil.
No ano passado, foram vendidos na China quase seis milhões de carros elétricos — mais do que em todos os outros países do mundo juntos.
A dimensão do mercado chinês e generosos apoios estatais propiciou a ascensão de marcas locais, incluindo a BYD, NIO ou Xpeng, que ameaçam agora o ‘status quo’ de uma indústria dominada há décadas pelas construtoras alemãs, japonesas e norte-americanas.
Em 2014, o líder chinês, Xi Jinping, afirmou que o desenvolvimento de carros elétricos era a única forma de a China se converter numa “potência do setor automóvel”. O país estabeleceu então como meta que os carros elétricos deviam representar 20% do total das vendas até 2025. Esse valor foi ultrapassado no ano passado, quando um em cada quatro veículos vendidos na China era elétrico.
Cinco das dez marcas de veículos elétricos mais vendidas no mundo são agora chinesas. A maior é a BYD, que fica apenas atrás da norte-americana Tesla.
O domínio chinês alarga-se também à indústria de baterias. As chinesas CATL e BYD são os maiores fabricantes mundiais. Pequim mantém ainda forte controlo no acesso a matérias-primas essenciais para o fabrico de baterias, incluindo terras raras.
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