O parlamento assistiu a tudo na aprovação dos Orçamentos do Estado, da “abstenção violenta” do PS à aprovação do “Orçamento limiano” por um voto de diferença, e todos os partidos já ajudaram a aprovar as contas nacionais.
Que prisões ainda restam é uma das questões deixadas na ópera “Madrugada”, em cena na sexta-feira no Teatro Aveirense, retratando momentos da vida portuguesa como a madrugada do 25 de Abril de 1974.
A partilha e levantamento de perguntas sobre o modo como a sociedade portuguesa revisita e reconta episódios da sua história é objetivo do espetáculo “Madrinhas de Guerra", concebido e interpretado por Keli Freitas, que o estreia este mês, em Lisboa.
Esta é uma iniciativa do programa conjunto “Roteiro Salgueiro Maia, o jovem cidadão”, em que em a NOVA FCSH apresenta "O nosso concerto de abril: Filhos da Revolução”, um concerto com a Banda Sinfónica do Exército e Júlio Resende Fado Jazz Ensemble. A entrada é livre.
As comemorações dos 50 anos de libertação dos presos políticos do campo de concentração do Tarrafal, Cabo Verde, realizam-se hoje no local com a presença de três chefes de Estado e o ministro da Defesa de Angola.
Algumas dezenas de alunos juntaram-se hoje na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, recuperando palavras de ordem de há 50 anos e reivindicando aulas mais práticas, outras formas de avaliação e uma maior atenção à saúde mental.
No 25 de abril a Avenida da Liberdade torna-se palco de todos, e de tudo é possível encontrar. Há os mais habituados às marchas e às manifestações, e os que saem à rua só naquele dia do ano para agradecerem por não o ter que fazer mais vezes. O SAPO24 desceu a Avenida e apanhou as histórias de quem
A deputada do PSD Ana Gabriela Cabilhas defendeu hoje que "os políticos estão ao serviço do povo" e devem trabalhar para resolver os seus problemas, criticando os que querem "dividir o país".
O secretário-geral socialista comprometeu-se hoje com a defesa da democracia política, social e cultural "dos ataques dos novos e velhos inimigos", considerando que Abril é uma vitória dos portugueses cujos problemas "não se resolvem com o populismo".
O presidente da Assembleia da República salientou hoje a coragem dos militares que fizeram a revolução de 25 de Abril, num discurso em que também lembrou as últimas vítimas mortais causadas pela polícia política do anterior regime.
O presidente do Chega acusou hoje o Presidente da República de trair os portugueses ao defender o pagamento de reparações por crimes da era colonial, considerando que Marcelo Rebelo de Sousa devia “amar a História” de Portugal.
O presidente da IL anunciou hoje que vai apresentar uma deliberação para que o programa das comemorações do parlamento 25 de Abril inclua uma cerimónia solene do cinquentenário do 25 de Novembro.
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, criticou hoje as “carpideiras do salazarismo”, avisando que “os saudosistas são perigosos porque vivem para a mentira” e pedindo um “manifesto pelo futuro” com alertas sobre o capitalismo.
O secretário-geral do PCP criticou hoje uma minoria “que tudo fez e faz para destruir conquistas e recuperar o poder perdido”, procurando “falsificar e reescrever a história”, e pediu que se retome "a esperança em Abril".
O porta-voz do Livre lembrou hoje o 25 de Abril de 1974 como a “mais bela revolução do século XX”, data que considerou única, apelando a um país “cheio de desejos de objeto político” contra os inimigos da revolução.
O líder parlamentar do CDS-PP rejeitou hoje “revisitar heranças coloniais” e "deveres de reparação", considerou que Portugal “não mudou de regime para ser um Estado insolvente" e destacou o 25 de Novembro.
O Presidente da República entrou hoje de cravo na lapela na Sala das Sessões do parlamento, nas comemorações dos 50 anos da Revolução, que desta vez contaram com a presença de Cavaco Silva e Durão Barroso, sem a flor simbólica.
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, assinalou hoje o 50.º aniversário do 25 de Abril em Estrasburgo, França, afirmando que é um "dia inspirador" e que recorda a necessidade de continuar a defender "os valores europeus fundamentais".
A porta-voz do PAN advertiu hoje os direitos humanos estão a ser postos em causa e defendeu que é hora de o país se “erguer contra aqueles que procuram silenciar a voz de Abril”.
A presidente da Assembleia Nacional de Angola enalteceu hoje o 50.º aniversário do 25 de Abril considerando que a data não é apenas património de Portugal, mas um momento revelador de independência, liberdade e autodeterminação de Angola.
A família de Otelo Saraiva de Carvalho doou o arquivo do estratego do 25 de Abril ao Arquivo/Biblioteca Ephemera, o que ajudará a compreender "o ambiente de 1974/75", disse à Lusa o historiador Pacheco Pereira.
A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) defendeu hoje a necessidade de se "trabalhar ainda mais pela consolidação da democracia", alertando que "os tempos podem voltar a ser sombrios", numa mensagem sobre os 50 anos da Revolução de Abril.