O líder parlamentar do BE afirmou hoje que as recentes declarações do autarca de Loures, Ricardo Leão, sobre despejos não foram uma “escorregadela”, mas sim coerentes com um mandato “apoiado no discurso e políticas da extrema-direita”.
"Todos nós temos momentos melhores e piores e isso não nos define" afirmou hoje o secretário-geral do PS relativamente às palavras do presidente da Câmara de Loures, dos despejos de pessoas envolvidas nos tumultos de outubro na Área Metropolitana de Lisboa.
Jessica dos Santos é mãe de três crianças menores. A família foi despejada em Loures, no dia 16 de fevereiro, e desde então está separada. A mãe vive numa pensão, onde não é possível cozinhar, com o filho mais novo, e faz uma hora e meia duas vezes por dia para levar e buscar os outros dois filhos à
As três dezenas de moradores de quatro bairros da zona metropolitana de Lisboa que hoje se manifestaram em frente ao Ministério da Habitação prometeram voltar se os despejos não forem suspensos.
A associação Habita denunciou hoje o despejo de sete famílias no bairro do Talude, no concelho de Loures. A demolição das casas destas pessoas que aguardam solução de habitação definitiva não aconteceu porque se puseram à frente das máquinas.
A CDU/Porto quer que a câmara manifeste preocupação com a "nova vaga de ameaças de despejos" que "se está a verificar na cidade" e apele para que o Estado "tome as medidas necessárias e urgentes" para garantir habitação.
A associação Habita apelou hoje para que se mantenha em vigor a legislação excecional de resposta à pandemia, que é "o que resta das medidas" que impedem o despejo de famílias em situação de vulnerabilidade.
Catorze pessoas foram hoje despejadas de um imóvel em Lisboa pela PSP, que alega tratar-se de ocupação ilegal, tendo-as encaminhado para a esquadra da Penha de França, disse à agência Lusa a associação Habita.
O Governo assegurou hoje que as cinco famílias, com crianças, que foram despejadas de uma habitação no concelho de Loures estão a ser apoiadas, tentando regularizar a sua situação no país e procurando uma solução habitacional.
O grupo municipal do PAN questionou a câmara de Lisboa por causa das ações de despejo nos bairros sociais. CML responde que todas as “desocupações” em todos os bairros sociais da cidade pararam na passada 5ª feira. E que nenhuma família ficou sem alternativa habitacional.
A associação Habita defendeu hoje a “suspensão imediata” dos despejos que revelou estarem a acontecer na cidade de Lisboa de forma a proteger da pandemia de Covid-19 os “mais vulneráveis” e apelou a um “realojamento de emergência”.
O grupo de pessoas que permaneceu hoje no Ministério das Infraestruturas e da Habitação (MIH) para alertar para a iminência de despejos de famílias com crianças na região de Lisboa abandonou o local ao início da noite, mas sem “respostas satisfatórias”.
Cerca de 50 pessoas manifestaram-se hoje, em frente ao Ministério das Infraestruturas e da Habitação, em Lisboa, para exigir a suspensão temporária de todos os despejos até que estejam constituídas “alternativas dignas e adequadas” de habitação.
A Câmara de Lisboa aprovou hoje uma proposta do PCP para uma “intervenção rápida e prioritária na atribuição de habitações” municipais, chumbando propostas do BE e do CDS-PP que pediam a suspensão do despejo de casas ocupadas ilegalmente.
A Provedora de Justiça recusou o pedido de fiscalização da constitucionalidade da lei que suspende os despejos até março de 2019, apesar de considerar “perfeitamente justas e fundadas” as dúvidas manifestadas pela Associação Lisbonense de Proprietários (ALP).
A associação Habita defendeu este sábado que a “crise dos despejos” em Lisboa não se resolve com uma linha SOS, que considera ter criado “uma ilusão” de proteção nos inquilinos, e reclama regulação do mercado de arrendamento.
Cerca de 20 pessoas manifestaram-se na terça-feira na Assembleia Municipal de Lisboa contra situações de despejo por parte da autarquia, exigindo mais ação no âmbito da habitação à câmara.
O Bloco de Esquerda vai apresentar na segunda-feira no parlamento uma moratória ao regime de despejos para que seja alargada a proteção a todos os arrendatários, disse à Lusa a deputada Maria Manuel Rola.
A pastelaria Suíça, em Lisboa, que se orgulha de ter introduzido em Portugal o croissant francês, encerra hoje permanentemente, depois de o edifício onde se localiza desde 1922, no Rossio, ter sido comprado por fundos estrangeiros.
O regime “extraordinário e transitório” para proteção de arrendatários idosos ou com deficiência que habitem nas casas há mais de 15 anos foi hoje publicado em Diário da República, pelo que entra em vigor na terça-feira.
O Presidente da República invocou hoje "razões sociais" ao promulgar o diploma do parlamento que suspende temporariamente despejos de inquilinos em situação vulnerável, idosos a partir de 65 anos e cidadãos com elevado grau de deficiência.
Várias dezenas pessoas manifestaram-se hoje à frente da câmara municipal do Porto contra os despejos, denunciando que estão a ocorrer em bairros camarários e que há casas da autarquia a serem usadas para alojamento de turistas.
Duas dezenas de moradores do centro histórico de Lisboa partilharam hoje o “desespero” em relação à cessação dos contratos de arrendamento para a instalação de estabelecimentos de alojamento local, assumindo uma posição de resistência às ordens de despejo.