No hospital al-Rafidia de Nablus, pelo menos duas mulheres e um homem, levados pelos serviços de resgate, foram atendidos e todos apresentavam contusões, constatou um jornalista da AFP.

Os ativistas acompanhavam palestinianos nas oliveiras próximas das colónias israelitas. Militantes estrangeiros escoltam com frequência palestinianos que consideram vulneráveis nos territórios ocupados, onde há registo de atos de violência.

"Hoje [domingo], certo número de civis israelitas mascarados agrediram um grupo de estrangeiros pensando que estavam a plantar árvores nos arredores de Qusra", informou o Exército israelita.

"Chegaram com varas e começaram a agredir-nos", contou uma americana que se apresentou como Vivi, e denunciou um ataque "sem motivo".

"Estavam armados com canos de ferro e varas e queriam lutar", acrescentou David Hummel, cidadão alemão integrante do Movimento de Solidariedade Internacional (ISM, na sigla em inglês).

Hani Odeh, autarca de Qusra, acrescentou que os militantes estrangeiros acompanhavam os agricultores palestinianos em campos "recentemente incendiados" pelos colonos. Falou de "quatro feridos" e acrescentou que os agressores vinham da colónia vizinha de Kodesh.

A guerra em Gaza começou em 7 de outubro de 2023, quando comandos islamistas do Hamas mataram 1.195 pessoas, a maioria civis, e sequestraram 251 no sul de Israel, segundo um levantamento baseado em dados oficiais israelitas.

O Exército da Israel estima que 116 pessoas permanecem cativas em Gaza, das quais 42 teriam morrido.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que já matou 38.983 pessoas em Gaza, também civis na maior parte, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.