Em quinze meses de guerra, os mortos confirmados são 46.537 e os feridos 109.571, segundo os registos hospitalares do enclave, embora se estime que mais de 11.200 estejam desaparecidos sob os escombros, cujos corpos ainda não foram recuperados e quantificados.
O Ministério informou que 500 mortos foram acrescentados às estatísticas oficiais esta semana, depois de a comissão judicial ter verificado o ficheiro de relatórios de pessoas desaparecidas e completado os seus dados, de acordo com a agência Efe.
Nas últimas horas, fontes palestinianas confirmaram ataques em Rafah, no extremo sul da Faixa, na zona humanitária de Mawasi, também no sul, nos campos de refugiados de Bureij e Nuseirat, no centro do enclave, bem como em Jabalia.
Jabalia, a principal cidade do norte da Faixa de Gaza que se tornou agora uma “cidade-fantasma”, é, juntamente com Beit Lahia e Bein Hanoun, o centro de uma intensa ofensiva israelita de “terra queimada” nos últimos três meses, que se estima ter causado mais de 4.800 mortos e desaparecidos, bem como um rasto de destruição.
O exército israelita informou que os soldados da Brigada Givati atacaram um grupo de três “terroristas” em Jabalia, no norte de Gaza, que se aproximavam deles e foram detetados por um drone de reconhecimento.
“Através do reconhecimento por drone, os soldados identificaram três terroristas que se aproximaram e se esconderam numa estrutura próxima. Os terroristas tentaram então atacar os soldados usando um poço dentro da estrutura”, disse um comunicado militar.
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