Manuel Cardoso é humorista. Posiciona-se contra quem tenta ser divertido em notas biográficas claramente redigidas pelos próprios. Escreve palavras no Word e por vezes interpreta-as.
Rui Costa é capaz de ser uma daquelas pessoas que olha para um cigarro como medida de tempo. Eis a cronologia do maço consumido ao longo das últimas horas de Enzo Fernández no Benfica.
Prova de que 2023 vai ser mau é o facto de António Costa ter andado a última semana a repetidamente desejar "bom ano!" aos jornalistas que o confrontavam com perguntas.
Sinal mais de Portugal frente ao país do sinal mais. Frente a canivetes, trouxemos uma moca de Rio Maior. Se eles guardam o dinheiro como guardam a sua baliza, aproximar-se-á, brevemente, novo colapso do sistema financeiro.
Pelas 12:07, a FPF, preocupada com o facto de Ronaldo não gostar da comida da cantina, marca almoço num restaurante perto da Cidade do Futebol. É o “Capricciosa”, em Carcavelos. Bruno Fernandes decide que, doravante, é por esse nome que tratará Cristiano Ronaldo.
Mário Wilson disse que qualquer treinador se arrisca a ser campeão pelo Benfica, mas Roger Schmidt está a correr riscos ainda maiores: fazer disparar expectativas reprimidas dos benfiquistas.
No passado, apostava-se em políticas de reforma. Hoje, apostamos em políticos na reforma. Jovens? Não existem. Os políticos velhos fazem-se passar por jovens; os políticos jovens querem parecer velhos.
Quando ia gente jantar lá a casa, apresentava no fim da refeição uma “conta”, feita numa tabela do Microsoft Excel, em que se discriminava tudo o que os comensais tinham consumido, apresentando um total a pagar.
Estamos a falar da justiça portuguesa, viciada em pregar ralhetes no que toca aos limites da liberdade de expressão, entendimento condenado mais de duas dezenas de vezes pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
António Costa foi frequentemente comparado a Cavaco Silva. A comparação é desleal, porque há uma marcada diferença entre os dois. Para Cavaco Silva, a reforma não chegava para as despesas. Para António Costa, a despesa não chega para as reformas.
Portugal tem agora suficiente margem orçamental para uma melhor resposta à crise do que a que quer dar. Afinal, António Costa também se contenta com meias medidas.
A possibilidade do Brasil não devolver o coração de D. Pedro pode reforçar o centralismo. É que Rui Moreira já tem razões de queixa no que toca à falta de entidades sediadas no Porto, pelo que a cidade não pode correr o risco de ficar sem mais um órgão importante.